Desde a postagem do “Tomando um copito com o Ministro da Educação” e coincidência ou não, tenho notado através dos media, uma cada vez mais acentuada intervenção dos Órgãos máximos do MEC, no que concerne ao “problema da qualidade no nosso ensino”!
Como corolário dessa situação e mesmo a corroborar o que temos vindo a afirmar neste blogue, o Ministério da Educação, na pessoa da Directora Nacional Adjunta do INDE – Instituto Nacional para o Desenvolvimento da Educação, Albertina Moreno, afirma na edição de hoje do Canal de Moçambique e, passamos a citar:
“Ensino é mau em Moçambique”
- reconhece Albertina Moreno, directora Nacional Adjunta do Instituto Nacional para o Desenvolvimento da Educação
“Reconhecemos que a qualidade de ensino no país não respira boa saúde por isso queremos partilhar os problemas e obter subsídios de informação como forma de melhorarmos o currículo” “Os alunos não sabem ler e escrever, faltam e até desistem algum tempo das aulas mas no final do ano transitam de classe. Os professores não tem preocupação de ensinar os alunos porque sabem que no fim do ano os mesmos vão transitar de classe”
Esta é uma posição bastante salutar por parte do Ministério da Educação e principalmente do seu Ministro, Aires Ali!
- Que comecemos a debater honesta e abertamente os problemas que afectam a nossa nação!
- Que os fazedores de políticas públicas desçam do seu pedestal e comecem a libertar-se da capa de “sempre correctos”!
- Que os órgaos decisórios comecem a abandonar por completo a estrutura “top-down” que tem caracterizado a nossa esfera politica!
Porque, se a governação existe para servir ao povo, então é fundamental que ele faça parte e seja um actor fundamental em tudo o que esteja para ser implementado a seu respeito!
Hoje em dia, e aqui falo das nações bem desenvolvidas, onde as instituições públicas possuem dos mais bem qualificados quadros, a estrutura decisória passou a ser “horizontal”. Falando especificamente da minha área, não mais se constrói ou se reestrutura uma cidade, sem o envolvimento dos seus principais beneficiários.
Por isso, dou os meus parabéns ao Ministerio da Educação e ao Ministro Aires Ali pela iniciativa e coragem em abordar honestamente estes assuntos com a sociedade civil, principal beneficiária dos serviços e políticas deste sector crucial ao Desenvolvimento desta nação!
Que isto sirva de exemplo aos restantes membros do Conselho de Ministros!
Bem haja MEC!
Como corolário dessa situação e mesmo a corroborar o que temos vindo a afirmar neste blogue, o Ministério da Educação, na pessoa da Directora Nacional Adjunta do INDE – Instituto Nacional para o Desenvolvimento da Educação, Albertina Moreno, afirma na edição de hoje do Canal de Moçambique e, passamos a citar:
“Ensino é mau em Moçambique”
- reconhece Albertina Moreno, directora Nacional Adjunta do Instituto Nacional para o Desenvolvimento da Educação
“Reconhecemos que a qualidade de ensino no país não respira boa saúde por isso queremos partilhar os problemas e obter subsídios de informação como forma de melhorarmos o currículo” “Os alunos não sabem ler e escrever, faltam e até desistem algum tempo das aulas mas no final do ano transitam de classe. Os professores não tem preocupação de ensinar os alunos porque sabem que no fim do ano os mesmos vão transitar de classe”
Esta é uma posição bastante salutar por parte do Ministério da Educação e principalmente do seu Ministro, Aires Ali!
- Que comecemos a debater honesta e abertamente os problemas que afectam a nossa nação!
- Que os fazedores de políticas públicas desçam do seu pedestal e comecem a libertar-se da capa de “sempre correctos”!
- Que os órgaos decisórios comecem a abandonar por completo a estrutura “top-down” que tem caracterizado a nossa esfera politica!
Porque, se a governação existe para servir ao povo, então é fundamental que ele faça parte e seja um actor fundamental em tudo o que esteja para ser implementado a seu respeito!
Hoje em dia, e aqui falo das nações bem desenvolvidas, onde as instituições públicas possuem dos mais bem qualificados quadros, a estrutura decisória passou a ser “horizontal”. Falando especificamente da minha área, não mais se constrói ou se reestrutura uma cidade, sem o envolvimento dos seus principais beneficiários.
Por isso, dou os meus parabéns ao Ministerio da Educação e ao Ministro Aires Ali pela iniciativa e coragem em abordar honestamente estes assuntos com a sociedade civil, principal beneficiária dos serviços e políticas deste sector crucial ao Desenvolvimento desta nação!
Que isto sirva de exemplo aos restantes membros do Conselho de Ministros!
Bem haja MEC!
24 comentários:
Ha, ha, ha... Vai ver que alguem deu uma espreitada indiscreta nos teus copitos e puxou as orelhas do ministro!!!
Tomando o copito junto da Xim, tenho medo que silenciem uma voz tao honesta como a Dra Moreno. E' preciso falar e fazer para melhorar o que esta' mal! Bem haja Moreno
Ximbi,
E' possivel que seja mera coincidencia! Mas a minha satisfacao reside no facto do MEC, em vez de aparecer a "tapar o sol com a peneira" (como e' habitual nas nossas instituicoes publicas e o que seria de esperar neste caso) optar por abordar esta tematica e discuti-la honestamente com a sociedade!
Fiquei mesmo positivamente impressionado!
E, se quisermos avancar neste pais, esse e' o caminho a seguir!
Caro Dede!
Eu acho que a Dra Moreno nao esteve a dar a sua opiniao sobre o assunto, mas agiu numa plataforma coordenada com aquilo que sao as constatacoes do ministerio de tutela!
E, nao vejo razoes para que alguem que queira discutir com franqueza, problemas que grassam a nossa nacao, afim de obter subsidios que conduzam a sua erradicacao,sejam alvos a abater!
Hoje estamos surpresos com a atitude do MEC, mesma essa e' que devia ser a norma!
Os politicos tem que deixar de (pretenderem) ser "sabichoes" e com humildade, aprenderem deste povo a quem e' suposto representarem!
Bem haja Dra. Moreno e que outros exemplos pertinentes se sigam!
Estas são algumas das consequências que o MEC, na altura de decisão era apenas Ministério de Educacão, devia ter visto. Nos países desenvolvidos onde se aplica a passagem automática, tudo é contrário. A escolaridade é obrigatória e isso significa que a presença do aluno na sala de aulas é obrigatória. Mesmo em caso de doença a escola, os pais, o município/Estado, os serviços de saúde se envolvem para encontrar formas de um aluno não perder tanto as aulas. Há sempre professores assistentes ou pedagógos especiais, para os alunos fracos. São professores formados especialmente para esse tipo de alunos. No caso de um professor que estiver impossibilitado de leccionar, arranja-se imediatamente um substituto.
Pessoalmente sou a favor de introdução de massificação do ensino, mas que no primeiro passo devia ser para permitir que todos saibam ler e escrever, logo, isso até a quinta-classe e quando mais ousados até a sétima. Porém, a massificação tinha que ser preparada ao estilo do sistema nacional de educação: projecção, divulgação e debate do projecto, formação de professores, etc. E tudo contando com os poucos recursos que temos. Isto significa que a preparação para a introdução levaria alguns anos. E falo de massificação do ensino e não de escolaridade obrigatória porque ainda há dificuldades de abranger todas, incluindo as crianças de diferentes dificiências.
Em 2005 tentei alertar algumas pessoas com alguma possibilidade de influenciar em debates, mas como sempre no nosso país, nem disseram-me que eu era maluco e que deveria ir a hospital psiquiátrico. As minhas reflexões tinham ido até às décimas-classes.
Caro Jonathan, falando da educacão, lembrei-me do sector de alfabetizacão e educacão de adultos. Queres escrever algo sobre ele?
Dede, também admiro a Moreno, eis mulher com poder! Mas creio que ja chega de bater as costas do MEC, agora deram esse humilde passo, é hora de mostrar serviço!
Secundando o Reflectindo, o que dizer da alfabetização e educação de adultos?
Caro Reflectindo!
Obrigado pelos subsidios que acrescentas ao debate. Esta questao de uma educacao "responsavel" (direccoes das escolas, professores, comissao de pais) e' fundamental para a massificacao do ensino. Os nossos niveis de analfabetismo, obrigam-nos a acelerar o passo, mas nao nos moldes em que estao actuamente a ser feito.
Se eu fosse estudante primario hoje, e' muito provavel que a esta altura estivesse "pouco me lixando" para os estudos, visto que, independentemente da minha performance, passaria de classe no fim do ano. Conforme estamos a ver, esse fenomeno tambem afecta o professor.
Ha' entao que se encontrar "urgentemente" medidas que incentivem as duas partes envolvidas, porque o principal objectivo da educacao esta' a ser desvirtuado, ou seja, de "aprender/ensinar", para "passar"!
Eu julgo que, um maior investimento na capacitacao dos professores (nao e' aceitavel que eles se desleixem pelo ensino porque os alunos nao se aplicam) e uma maior interaccao com os pais e encarregados de educacao dos alunos faltosos e pouco aplicados, poderia ser o ponto inicial para resolver este problema. Nota-se que nao ha' autoridade nas escolas hoje em dia. No meu tempo,um minimo comportamento irregular, obrigava a vir com o encarregado no dia seguinte!
Caros Reflectindo e Ximbitane!
Parece que este assunto da "Educacao" esta' a engolir completamente o "Desenvolver Mocambique", hehe!
E' bom sinal que estejamos todos preocupados com este sector crucial ao futuro desta nacao.
Conforme sabeis, esta nao e' necessariamente a minha area, mas pelo que me constou de um documento da Unesco elaborado pelo Prof. Mouzinho Mario, houve um afrouxamento na pratica de "alfabetizacao" depois do furor verificado apos a independencia.
Hoje em dia, ha' sinais de se estar a investir nesta pratica, nao exactamente, mas por organismos privados, como ONG's, associacoes, igrejas, etc. O governo tem feito pouco, talvez pela excessivar concentracao em "fazer passar os muidos"!
O problema que se tem observado no sector da alfabetizacao e' o de "desistencias", principalmente por parte dos "homens"! E' motivador saber que ha' muitas mulheres interessadas em aprender a ler e escrever porque e' delas que se forma uma nacao. Uma mulher que saiba ler e escrever, e' uma garantia de que os filhos que for a gerar, sejam educados. Por isso, o MEC nao deve facilar e esquecer esses adultos que foram sendo deixados atras pelos problemas que conhecemos (falta de condicoes, guerra, falta de escolas, etc)!
Caro Jonathan,
De acordo, uma vez reconhecido o erro tem que se procurar corrigir. Na minha opinião, devia-se regressar ao definido no SNE enquanto se projecta um novo modelo que passaria pela participação e envolvimento de todos os actores.
Jonathan, a educação é a chave do desenvolvimento da Naçao. Se formos a olhar para as directivas enunciadas pelos outros, estamos no bom caminho pois as cifras sao inquestionaveis.
Mas vamos la é olhar para dentro do nosso umbigo! As exigencias dos novos manuais da 1a classe, obrigam a que esta saiba ler logo no primeiro ano. Nnuma turma de 60 alunos como o fazer?
A pandemia HIV/Sida deixa muitas crianças orfas que sao por conseguinte acolhidas por seus avos ou outros familiares de 3a gereçao. Como incentivarao estes a ida das crianças a escola se eles nao foram escolarizados?
Bom, os objectivos do milenio sao bons, mas os passos para os alcançar...
E força ai, nada disso de que o assunto nao é do ambito do Desenvolver Moçambique. Afinal o que é desenvolver Moçambique?
Amiga Ximbi,
Quando referi que "Educacao nao era necessariamente a minha area", nao estava a referir-me a, digamos que, "linha editorial" do "Desenvolver Mocambique", mas a minha formacao profissional!
Como deves notar, todos assuntos pertinentes tem sido abordados aqui e, como tenho apregoado, "tudo inicia na educacao"!
Facto curioso no documento que estive a citar referente a "alfabetizacao", a desistencia dos homens e' indicada como sendo causada, pela dificuldade de lidar com mulheres (colegas) mais capazes , facto que poe em jogo os seus estatutos de "machos". Outra razao apontada e' a procura de meios de sobrevivencia (negocios, boladas, etc) que acaba afectando o tempo disponivel para as aulas.
Descobri hoje este blog, e quero FELICITÁ-LO com letras grandes. Vejo também com agrado que a educação é uma questão que o preocupa vivamente.
Falando especificamente sobre a questão desta postagem, eu diria que o estado da educação em Moçambique já está tão degradado, tão degradado que não é mais possível tentar disfarçar ou não o reconhecer. Não vejo aqui nenhum acto de coragem de ninguém, nem nenhuma instituição. Vejo a situação como impossibilidade de qualquer outra saída.
O que é que custa o Estado ou alguém do Estado dizer isto ou aquilo? Há uns quatro anos atrás só se falava, oficialmente em "excelência". Que excelência se criou? Onde está ela? Será que me podem apontar algum centro onde ela começou a despontar? Pouquíssimo tempo depois, começou a falar-se em números e mais números e objectivos, só núméricos, sempre, alcançados. Com essa massificação em massa seria alguma vez possível melhorar a qualidade?
Combater o desperdício escolar foi o que explicou a criação do novo currículo. Tender para milhões de analfabetos de 7ª classe - o que está de facto a acontecer - irá alguma vez resolver algum problema de desperdício escolar?
Acabam de criar as passagens administrativas. Mas quem não vê em que é que isso vai dar?
Já alguém fez as contas de quanto estas políticas estão a custar a Moçambique? Em quanto estamos a comprometer o futuro?
Caro(a) Anonimo(a)!
Antes de mais, quero agradece-lo por aqui aparecer e pelas palavras de encorajameto.
Na verdade, o estao do nosso sector de "Educacao", tira-me do serio e isso devia ocorrer com todos os cidadaos desta patria. A minha experiencia no ensino (universitario) mostrou-me claramente, que algo de muito anormal estava acontecendo A cada ano que passava, estudantes vinham cada vez mais desprovidos dos conceitos basicos, daqueles que se aprendem e nao se esquecem para o resto da vida.
Noto pelo seu discurso que percebe bem do que esta' ocorrendo neste sector. Eu me lembro bem da apregoada "excelencia" do novo curriculo e, mesmo sem me ter inteirado para avaliar o seu conteudo, acabei sendo levado por essa corrente de "marketing" que foi promovida.
Mas esta' claro, mesmo para quem nao quer ver, que estamos a formar analfabetos. E, conforme abordei na outra postagem a este respeito, o futuro desta nacao comecou a ser vigorosamente hipotecado com essas politicas de "massificacao" (do analfabetismo).
E' urgente que o MEC, independentemente dos famosos "objectivos de desenvolvimento do milenio" e imposicoes dos doadores a esse respeito, encontre formas de, junto com a sociedade civil, estancar este problema, antes que o caldo esteja totalmente entornado, nao so para esta geracao, mas para as que estao para vir.
Tenha um optimo fim de semana e, por uma cidadania participativa, esteja a vontade para ca' aparecer e nos agraciar com seus comentarios acerca dos problemas que assolam esta nacao!
Ei, Jonathan, assino embaixo! O nivel que os nossos estudantes apresentam é terrivel!
Na minha area de trabalho, que é o de ensino de linguas, nas primeiras fases de formaçao, existia o Propedeutico e ainda haviam mas 5 anos de formaçao! Muito nao? Se se pensa em qualidade, nao!
Actualmente, a mesma formaçao se faz em 4 anos e é o que se ve: niveis baixissimos de lingua o que nos faz questionar que tipo de professores formamos. Com o agravente de que é o proprio MEC que envia professores de Matematica para fazer curso superior em Historia!!!
Infelizmente a palavra do MEC, na minha instituiçao, é lei! Nao adianta dizer que o projecto nao é viavel ou que os objectivos nao sao atingiveis em tao curto espaço de tempo. Querem, porque querem, ter grandes numeros, cabeças ocas e o ensino que temos.
Em nome do chamado "direito à educação" a educação que se faz não passa de educação virtual ou educação real negativa em movimento acelerado. Tudo se está a traduzir, afinal, num desperdício em massa ratificado pelo Ministério do Plano e Orçamento e aprovado pela Assembleia da República, previamente concertado com a comunidade internacional.
É urgente que se repense tudo isso.
Conforme referi na outra postagem, este pais tem um problema acentuado de infraestruturas escolares. Um investimento reforcado, principalmente em escolas do 2ndo grau e secundario, resolveria grande parte do problema da "continuidade" no ensino, mantendo os moldes anteriores. O MEC tem que resolver o problema que criou.
Um aluno vai a escola para "aprender"! O MEC esta' a mudar isso, para "passar"! E isso pode muito bem ser uma receita "envenenada" dos doadores, cujos efeitos sao bem conhecidos. E sao estes mesmos senhores que "temem que os jovens vendam o pais"!
O MEC tem que parar imediatamente com essa politica de auto-implosao do sistema de educacao, sob risco desta nacao continuar no estado em que se encontra, para todo o sempre!
As infraestruturas não são o verdadeiro problema. Temos já experiência de escolas que funcionaram, e razoavelmente, debaixo de árvores. O problema é o homem (o planificador, o elaborador de currículos, o autor de livros e outros materiais de ensino, o formador de professores, o director, o professor, o distribuidor, enfim...)
Existe a ideia de que a construção acelerada de escolas e o novo currículo irão resolver o problema da educação. E tudo estará tão bem que até haverá passagens ditas automáticas ou semi-automáticas e exames de escolha múltipla! Parece que estamos nos EUA!!!!
As infraestruturas não são o verdadeiro problema. Temos já experiência de escolas que funcionaram, e razoavelmente, debaixo de árvores. O problema é o homem (o planificador, o elaborador de currículos, o autor de livros e outros materiais de ensino, o formador de professores, o director, o professor, o distribuidor, enfim...)
Existe a ideia de que a construção acelerada de escolas e o novo currículo irão resolver o problema da educação. E tudo estará tão bem que até haverá passagens ditas automáticas ou semi-automáticas e exames de escolha múltipla! Parece que estamos nos EUA!!!!
Caro anonimo!
Concordo plenamente que "infraestruturas" nao sejam o verdadeiro problema! Quando um aluno vai a escola, nao vai para aprender quantas paredes tem a escola ou de que materiais foi feito o edificio em si (ate' pode aprender), mas o essencial mesmo sao os conteudos programaticos que devem ter a habilidade de formar esse "homem novo".
No entanto, e volto a reiterar que, este assunto de "infraestruturas" nao pode ser retirado da equacao de "boa educacao", se olharmos par a dificuldade existente das populacoes disporem de um estabelecimento de ensino junto de si.
O que estava a referir no ultimo comentario e' que, se se "mantivessem os moldes anteriores", ou seja, os curriculos (talves com alguma actualizacao), metodologias de ensino e politicas de educacao, etc, e se se incrementasse o investimento em infraestruturas educacionais, talves hoje nao estivessemos a navegar neste "mar de lamentacoes" a cerca da saude o nosso ensino!
Eu, provavelmente o anonimo e a maioria dos leitores deste blog, nos formamos por via dos SNE anteriores e, aprendiamos, e como aprendiamos....
Os nossos meninos de hoje, dada a sua explicita aversao a leitura, e mesmo dispondo de meios informaticos e internet, nem devem sequer saber da existencia weblogs e da riqueza cultural e debate de ideias que esta ferramenta proporciona!
E hoje lá esteve o pessoal do MEC a discutir o estado da leitura e da escrita. A que conclusões terão chegado? Que decisões terão tomado?
Com as turmas de cem alunos, as passagens semi-automáticas ou automáticas e os testes de escolha múltipla é que não vão resolver o problema, com certeza. Será que não vêem que com cada uma destas recentes medidas a situação só se vai agravar em termos de aprendizagem da língua?
O Noticias de hoje fala do impeto que ganhou o programa de "formacao acelerada" de professores e "educacao para todos", gracas a um "donativo" do banco mundial. Pelos vistos, nao ha' intencao imediata de reformular essas politicas catastroficas que tem estado a dizimar o nosso sector de educacao.
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