30 outubro 2008

Previsão Meteorológica para o mês de Novembro

Preparem-se para eventos pouco vulgares! Novembro de 2008 vai ser um mês “quente” e, com a maior das certezas, Moçambique e o planeta inteiro não se esquecerão dele!

1) 02 de Novembro: Lewis Hamilton vai arrebatar o campeonato de Fórmula 1 no Brasil.

2) 04 de Novembro: Barack Obama vai vencer as eleições norte-americanas.

3) 19 de Novembro: Daviz Simango vai vencer as eleições autárquicas na Beira.

29 outubro 2008

Como tratamos os nossos heróis!

“Venera a memória dos heróis beneméritos”
Pitágoras

Hoje em dia, ser “herói” virou uma coisa banal! Vemos inclusive, alguns a se atribuirem esse estatuto, imortalizando as suas pessoas com nomes de ruas ou avenidas! É só uma questão de querer! Mas existem aqueles que sacrificaram as suas vidas, para que Moçambique fosse hoje uma nação soberana e que tivesse as bases para se relançar ao desenvolvimento!

Vivi por longos periodos, na Avenida Tomás Nduda! Porque nunca tinha ouvido falar nesse nome, achei que se tratasse de um nacionalista pouco conhecido da África lusófona (lá mais para o norte) ou de outro sítio qualquer! Surpresa minha foi ver uma reportagem da TVM no início deste ano, destacando a vida e mostrando a família (esposa e filhos) deste que afinal, foi um grande herói da nossa luta de libertação nacional! Olhando para aquela avenida da capital que limita a parte Este do maior hospital do país, toda ela repleta de moradias de luxo e observando as condições deploráveis em que vive a família daquele a quem foi dedicada esta artéria, fere o coração e a auto-estima do mais insensível dos seres humanos.

Outrossim, lá para o início ou meados da década de noventa, a RM-Rádio Moçambique, num daqueles programas concorridos e radiodifundidos as altas horas nos fins de semana e cujo o nome agora não me vem à memória (“Cena Aberta”? ou outro), fora entrevistado um dos poucos (nove) sobreviventes do acidente de Mbuzini. Aquele programa particular foi bastante emocionante por se tratar (pelo menos para mim) do primeiro relato de alguém que viveu “in loco” os episódios daquela fatídica noite. O homem, de cujo o nome já não me lembro, sofreu queimaduras múltiplas e de elevado grau porque, conforme referiu, depois da queda do avião, ele se viu praticamente inerte ao lado do motor (em brasa), porque tinha as pernas fracturadas e estava incapaz de se locomover por si próprio, não podendo assim se afastar daquela fornalha. Acabou tendo as duas pernas amputadas e nessa altura da entrevista, ainda estava a fazer tratamentos diários às queimaduras que tinha sofrido. Uma das suas lamentações, imagine-se, se prendia com o facto de não ter uma viatura particular que facilitasse as suas idas ao hospital (se a memória não me falha, ele tinha um peso considerável). Estava cansado de solicitar esse meio ao Governo, a quem estava a servir, na altura em que ficou definitivamente votado àquela condição.

Normalmente, quando falamos de Mbuzini, o nome que nos vem à tona, é o do nosso saudoso primeiro presidente Samora Machel. Esquecemo-nos, no entanto, que mais de 30 elementos da sua comitiva governamental também pereceram e hoje ninguém sequer se lembra dos seus nomes e sabe o que é feito das suas famílias! Não é exagerado lembrar que a própria família Machel, ficou por largos períodos “esquecida”, votada ao ostracismo e banida da circulação! Nos sucessivos aniversários dessa tragédia, e este último não foi excepção, têm sido várias as lamentações das famílias dos malogrados e verdadeiros heróis, pelo estado completo de abandono a que o Estado os votou. Não dizemos que se deveria atribuir um milhão de USD a cada uma delas, mas assegurar que os seus filhos tenham uma renda aceitável que os permita viver decentemente, acesso a educação (incluindo a "superior" para que tenham uma profissão e não fiquem eternamente dependentes dessas magras pensões) e condições mínimas de habitação, não seria pedir muito!

Poderiamos continuar a citar mais exemplos de destratamento a que se encontram votados os verdadeiros heróis desta pátria e suas familias, mas a questão que coloco é a seguinte:

“Se estes senhores não ligam sequer às familias daqueles camaradas que conheceram, com quem trabalharam e inclusive sacrificaram as suas vidas pelo progresso desta pátria, que garantias podemos ter que irão velar pelo cidadão anónimo lá em Nametil, Kambulatsitsi ou Massangena”?

Às famílias daqueles que perderam a vida em serviço patriótico e que merecem melhor tratamento em respeito à honra e memória dos seus entes queridos, o "Desenvolver Moçambique" manifesta a sua solidariedade e apela à quem de direito a analisar esta situação penosa e a tomar medidas atinentes à mudança deste cenário de coisas!

26 outubro 2008

Ria ao Domingo

Da amiga Koluki, recebi a “Anedota do camponês internado num hospital” que traduz bem a cegueira com que seguimos as ordens emanadas pelas nossas lideranças ou chefias.

Eis, como se segue:

Na ronda que fez à enfermaria, o médico, apressadamente, diagnosticou o falecimento do homem (que estaria talvez desmaiado e com o pulso muito fraco…). Quando, um pouco mais tarde, a enfermeira ia transportar o senhor para a morgue este, já reanimado, protestou dizendo que estava vivo. A enfermeira retorquiu indignada: Você estudou medicina? Quem é você para questionar o que o doutor disse?

25 outubro 2008

Ainda na Ressaca dos Incêndios em Edifícios Públicos em Moçambique – A Cultura de (Des)Responsabilização e o Conflito Perverso de Interesses!

O acesso a informação continua a ser um dos grandes empecilhos para a consolidação do nosso Estado de Direito e maturação da nossa ainda incipiente democracia! Desde as famosas “declarações de bens” dos nossos governantes aos resultados das investigações de várias comissões de inquérito (a da morte de Samora já leva 2 décadas) ou outras constituídas para esse efeito, tudo parece se enquadrar nos sagrados “segredos do Estado”! Não admira que questionar a conformidade da nacionalidade de um dirigente com a legislação do país seja rotulado de “atentado à segurança do Estado”!

Nessa lógica, ninguém acaba sabendo do que está por detrás dos eventos insólitos que ocorrem por esta “Pérola” a dentro e a sociedade passa a não ter meios para exigir a responsabilização dos seus permanentes detratores!

Na onda de incêndios que têm assolado a rítmo bastante assustador vários edifícios ministeriais cruciais a esta nação, e no que concerne às causas, um elemento sonante e comum tem sido o desgraçado do “curto-circuito”! Pronto, “curto-circuito” e a conversa termina por aí! Mesmo que isso seja verdade e que não se trate, como se tem propalado, de “operações queima de arquivo”, esse “finding” deveria, em todas as circunstâncias, ser considerado como o “início do processo” e nunca o seu fim!

Um “curto-circuito” não ocorre por acaso! Há sempre uma causa! Pode ser por excessiva sobrecarga do sistema (o que é muito provável, dada a quantidade desordenada de equipamentos que preenchem os edifícios públicos sem respeitar as especificações do produto ou condições específicas de utilização), pode ser por sub-dimensionamento da instalação para atender aos propósitos a que foi concebida, pode ser erro de construção, etc! Cada um dos respectivos intervenientes (seja o responsável pela inventariação do equipamento existente; a empresa contratada ou “criada” para a manutenção das instalações; o projectista; o empreiteiro, etc) deve ser chamado a responder e fundamentalmente, o resultado dessa investigação deve ser tornado público, não só para conhecimento da sociedade mas para precaver futuras ocorrências!

Porém, e conforme alertou o CIP-Centro de Integridade Pública no seu recente relatório publicado a semana passada, é vital, para que o “sistema” funcione devidamente, que haja uma regulamentação adequada, com distinção clara da coisa pública e privada e, fundamentalmente, que a actuação das nossas lides governativas se isente completamente do chamado “conflito de interesses”! Senão, vejamos, neste caso concreto do edifício das Finanças:

Gostaria de ser contrariado, mas conforme informação de gente bem conectada, o edifício onde funciona a Direcção de Contabilidade Pública e de Orçamento, era “propriedade” da “cidadã” Dona Lulu, que o vendou ao Estado moçambicano a alguns pares de milhões de USD. A iniciativa e os termos da aquisição, foram decididos pela PM Dona Lulu e “negociados” com a cidadã Dona Lulu. Outro elemento interessante, nesta perversa promiscuidade de conflito de interesses é o facto do empreiteiro desta obra ter sido a Teixeira Duarte, o mesmo que construiu por altura do ano de 2000, uma moradia de luxo avaliada numas boas centenas de milhares de USD para a irmã da mesma Dona Lulu, ali para quem descai para a zona da Costa do Sol. Não menos importante ainda é a polémica da venda dos terrenos onde se encontra hoje erguido o “Polana Shopping”, pela D. Lulu a este mesmo empreiteiro, operação em que se refere que o Estado moçambicano tenha sido severamente lesado (recorde que existia lá um edifício inacabado do Estado) e cujas irregularidades constaram de denúncias feitas ao Gabinete da Magistrada com o nome de moeda da Índia, nos períodos subsequentes a sua criação e posteriormente publicados em relatórios do CIP.

Se olharmos para o amálgama de “conflitos de interesse” aqui existente, a possibilidade de chamar alguém à responsabilidade, torna-se virtualmente impossível! Pelo menos acreditamos que, quando o Estado faz qualquer que seja a aquisição, este assegura algumas “garantias” para que não incorra numa situação de compra de gato por lebre! Neste caso particular, como será exigida a responsabilidade ao “vendedor”, se ele é ao mesmo tempo, o “comprador”? Se se constatar que a causa do incêndio reside num erro de construção, como responsabilizar o empreiteiro, se ele é “um reputado amigo da família”? Se for um erro de dimensionamento, como exigir responsabilidade ao projectista, se quem deveria velar pelos interesses do Estado é que o contratou em primeira instância??

É realmente um cenário perverso e complicado!

O alerta do CIP não poderia ocorrer em melhor altura! Urge evidentemente, que esta questão do “conflito de interesses” comece a ser devidamente regulada, porque o Estado Moçambicano (que somos todos nós) continua a ser perversa e sistematicamente lesado pelos mesmos actores!

E, não esperamos mais nada, senão a publicação dos resultados de todas as investigações que foram ou têm sido levadas a cabo para esclarecer os incêndios e outras mazelas que têm deflagrado em várias das nossas instituições públicas!

Aos “media” em geral, o nosso apelo é para que não fiquem apenas a espera de “comunicados de imprensa” ou de “zangas entre comadres” para que tenham algo para publicar!

24 outubro 2008

Temos que Mudar Urgentemente a nossa “Cultura” de Prevenção e Combate a Incêndios na Prática corrente em Engenharia Civil!


Não vou, nesta postagem, especular sobre as razões que estejam por detrás dos incêndios que têm assolado vários edificios ministeriais e, curiosamente, a sectores ligados às “finanças”! Isso, tem sido tarefa de meio mundo, nestes últimos dias!

Estando há mais de uma década envolvido na elaboração de projectos ou construção de infraestruturas públicas e privadas (escolas, hospitais, edifícios públicos ou habitacionais, etc), devo afirmar categoricamente que não existe na nossa prática corrente de Engenharia Civil, a cultura de prevenção e combate a incêndios! Quando muito, o que se faz é “ornamentar” este e aquele local com uns extintores, muitas das vezes que ficam ali anos e anos “abandonados” sem serem substituidos ou beneficiarem de manutenção alguma. Num e noutro caso, costumam ver-se alguns “hidrantes” isolados, num puro exercício “cosmetico”, sem considerar uma estratégia coerente de intervenção num hipotético cenário de emergência. Quando nas poucas excepções, os projectistas consideram componentes de combate a incêndios e, como é habitual “não haver dinheiro”, esses inequivocamente são os primeiros elementos do projecto a serem sacrificados pelos donos-de-obra, na maior parte dos casos, o próprio Estado!

A foto retirada do “Noticias” de ontem é bastante ilustrativa do que se está a passar no sector de construção civil aqui em Moçambique. Apesar da sua recente construção, o edifício da Direcção Nacional de Contabilidade Pública e Orçamento mostra que não foi projectado considerando as normas mínimas de segurança aceitáveis para a evacuação em caso de incêndios ou qualquer outra emergência! Como é que se explica que, pelo facto de haver um incêndio no elevador, prontos, já não haja mais vias de escape, que não seja pela janela e com a ajuda de um guindaste? E se o edifício tivesse 20 ou 50 andares?

Uma norma básica e fundamental na arte de “boa construção” recomenda que as vias de acesso ou escape de um edifício, não sejam contíguas! Ou seja, a caixa de escadas normais, não pode estar no “mesmo local” que a caixa de elevadores, de modo que, na impossibilidade de utilização de uma delas, a outra esteja acessível! O mesmo critério é válido no caso da localização das “escadas de emergência” em relação as “escadas normais”, sendo estas muitas das vezes construidas na parte traseira dos edifícios e feitas de material metálico dado que à altas temperaturas o betão fragmenta mais facilmente.

Nunca entrei no edificio em apreço, mas o cenário vivido e a imagem ilustrativa (que me poupa mais do que mil palavras) falam por si em relação a existência ou não destas componentes de prevenção atrás referidas.

Importa notar também que, alguns edificios antigos têm os sistemas de combate a incêndios, mas na maior parte dos casos já obsoletos. Muitas “bocas de incêndio” não têm válvulas e devido ao diâmetro elevado das condutas, estas acabam se transformando em depósito de lixo ou local predilecto para as “beatas” de cigarros! No cúmulo da situação, nem sequer os próprios sistemas de abastecimento de água a esses edifícios funcionam!

Mas a questão que estou aqui a falar não se restringe apenas à incorporação de sistemas de prevenção e combate a incêndios nos nossos edifícios, como escadas de emergência, hidrantes, extintores, etc! Existe a componente de “educação” para situações de emergência que tem sido também sistematicamente negligenciada! Há muita gente que perde a vida, porque não sabe se orientar nessas situações e, em vez de agir para salvar a sua vida e a dos demais, entra em pânico, exacerbando o perigo e a insegurança de todos!

Quantos dos leitores sabem por exemplo accionar um “extintor”? Quem tem no seu local de trabalho, escola ou edifício habitacional, um mapa em cada piso indicando as saídas de emergência, os pontos onde se localizam os extintores, etc? Quem já teve uma sessão de explicação do que se deve fazer numa situação de emergência?
Portanto, esses elementos devem passar a fazer parte da maneira como abordamos o nosso quotidiano! Ninguém sabe quando é que uma tragédia acontece e precisamos de estar permanentemente precavidos!

A questão final seria então: “Como Mudamos Urgentemente a nossa “Cultura” de Prevenção e Combate a Incêndios na nossa Prática corrente de Engenharia Civil?

Bom, não serei eu, o Arquitecto do atelier da esquina, o empresário (de sucesso) que quer construir um edifício habitacional, ou o Ministro que quer construir a nova sede do seu Ministério, a tomar essa iniciativa! As hipóteses que isso venha a acontecer de livre e expontânea vontade da parte destes “intervenientes” são, de todo, muito remotas, porque, como referi no início, estas componentes de projecto são onerosas! Ninguém tem dinheiro e pior ainda, ninguém acha (pelo menos até agora) que esses sistemas sejam importantes!

Em qualquer parte do mundo, e Moçambique não pode ser excepção, deve ser a “Lei” a impôr que assim seja! Portanto, o MOPH-Ministério das Obras Públicas e Habitação e os Municípios, que são as instituições que licenciam obras, devem regular estes aspectos em coordenação com a ORDEMO-Ordem de Engenheiros (senhores, chega de andarmos na boleia dos Regulamentos Tugas), impôr e assegurar que projecto algum que não se conforme com as normas de prevenção e protecção contra incêndios seja aprovado para construção!

É assim como as coisas funcionam (period)!

22 outubro 2008

Mambas em Grupo Tórrido!


Foi hoje efectuado o sorteio para a fase derradeira de apuramento para o Mundial e CAN 2010, que decorrerá entre 28 de Março e 14 de Novembro de 2009, estando Moçambique no Grupo II.

A questão de momento é: Como é que uma “mamba” pode comer uma “águia”?

A pergunta vem a propósito da super abundância de “águias” sobrevoando o território dos nossos “Mambas”. Trata-se das “Super águias” (Nigéria), “Águias de Cartago” (Tunísia) e “Águias Bantu” (Quénia). Este último é um cognome por mim inventado, porque não encontro em lado algum, o “nickname” da selecção nacional do país creditado como o da origem do povo Bantu. Com a fartura de “águias” no nosso grupo, porquê não “aguiá-los” também? (sabia que o nome “Aguiar” provém de Águia?)

Agora, falando mesmo sério! Estamos num grupo tórrido para o caraças!

Mas, olhando para o percurso da nossa equipa, nota-se que esta está em notável crescendo! Depois de um início desastroso, estamos aqui entre as 20 melhores equipas do continente. Isso acaba transmitindo não só aos jogadores e a equipa técnica, mas a todos nós filhos desta terra, o sentimento de poder superar obstáculos e alcançar aquilo que logo à partida não se vislumbre atingível!

Os Mambas podem muito bem ser a sensação do Grupo 2 e quebrar as expetactivas mesmo dos mais cépticos que este planeta conhece!

Remember: David matou Golias!

Força Mambas! O povo está convosco e vamos todos tornar a Machava, numa grelha com lenha bem acesa para o “churrasco” com estas “águias”!


A Cronologia do Desespero!

Na sequência do desespero que está a assolar algumas facções políticas no Chiveve em relação à candidatura independente do “Melhor Autarca da Nação”, o Reflectindo compilou a cronologia dos eventos acusatórios e acções de baixeza política que bem caracterizam quem não tem cabedal suficiente para jogar “taco a taco” em ambiente que se assente em princípios éticos, morais e de justeza política!

Eis, conforme se segue:

1. Daviz Simango não pode ser candidato da Renamo porque não é histórico;
2. Daviz Simango não pode ser candidato da Renamo porque não distribui os bens do Município aos renamistas históricos (talhões por exemplo);
3. Daviz Simango não pode ser candidato da Renamo porque é membro do PCN e está a pretender reactivar esse partido;
4. Daviz Simango não pode ser candidato da Renamo porque dá emprego aos familiares;
5.Daviz Simango é candidato rebelde;
6. Daviz Simango expulsou-se e a “Renamo” em conformidade com o Artigo 10 dos estatutos do Partido, apenas seguiu a sua vontade;
7. Aliás é o Artigo 6 dos mesmos estatutos que evoca a expulsão de Daviz Simango.
8. Daviz Simango aliciou os munícipes, usando ilegalmente os fundos da Autarquia, para que apoiassem a sua candidatura;
9. Daviz Simango é interdito a usar os símbolos da Renamo; caso o faça, serão usadas as medidas legais (?);
10. Daviz Simango está a impedir a realização da sessão da Assembleia Municipal;
11. Daviz Simango deve ser processado por desvio de fundos, (quais fundos?). Claramente para ser impedido a avançar com a sua candidatura em nome do povo beirense.
12. Daviz Simango é impugnado pelos Mbararamos e um alegado GRM (desmentido pelo seu fundador, o economista Francisco Masquil);

Para não variar, as “Autoridades Competentes” também entram em cena:
13. A CNE-Comissão Nacional de Eleições, na pessoa do seu presidente, Dr. Leopoldo Costa afirma que esta não tem matéria para inviabilizar a candidatura de Daviz Mbepo Simango, justificando que "Daviz cumpriu com todos os requisitos exigidos pela CNE".

14. O MAE-Ministério de Administração Estatal notifica Daviz Simango de que tem 30 dias para se defender de um pedido de impugnação da sua candidatura apresentado pela Renamo.

15. António Obadias Simango, um dos vereadores do Conselho Municipal da Beira e por sinal, um familiar do actual edil, foi ontem detido por ordem da procuradora provincial da República em Sofala, por alegadamente ter tido durante uns dias na sua conta pessoal um valor equivalente a pouco mais de vinte mil meticais (cerca de 800 USD) proveniente de cobranças aos devedores de um empréstimo na ordem dos cento e cinquenta mil meticais (6.250 USD) contraído por armazenistas junto do Conselho Municipal da Beira e que suscitou já a exoneração de Arnaldo Tivane, director de Feiras e Mercados.

A PGR está mesmo a mostrar serviço, e todos os “ladrões de galinhas” deste país que se ponham a pau!
Um exercício claro de desgaste da imagem do actual edil da Beira, quando temos ainda fresca na memória, os dois (2) telefones Motorola adquiridos e nunca utilizados pelo anterior autarca Chivavice Muchangage, ao valor “irrisório” de dois biliões de meticais da antiga familia (cerca de 80.000 USD)!

Como corolário desta situação e qual “cereja no topo do bolo”, um estudo de percepção de tendência de voto efectuado pelo Canal de Moçambique/ Semanário ZAMBEZE na Beira e publicado ontem, mostra que se as eleições para a Assembleia Municipal e para Presidente deste município se tivessem realizado no dia 19 de Outubro, isto é, no último domingo, o actual Edil, engenheiro Daviz Mbepo Simango, sucederia a ele próprio com uma percentagem de votos entre 73,19% e 77,57% e os seus oponentes directos Lourenço Ferreira Bulha e Manuel Pereira teriam respectivamente 11,35% e 6,45%.

Mais palavras para quê?

16. Adenda 23/10/08, 6 AM: MAE julga improcedente o pedido da Renamo. Portanto, "ASSUNTO ENCERRADO".
Daviz Simango é, definitivamente, candidato à presidente do Conselho Municipal da cidade da Beira, nas eleições autárquicas de 19 de Novembro.
Conforme o Notícias, o Ministro de Administração Estatal, Lucas Chomera, julgou improcedente o pedido que lhe foi formulado pela Renamo para julgar nula e de nenhum efeito a candidatura de Simango, alegadamente por violar a Lei 7/97, relativa à Tutela Administrativa do Estado sobre as Autarquias, requerendo, por conseguinte, a perda da corrida à sua própria sucessão.

Lucas Chomera disse ontem em conferência de Imprensa que este assunto fica defintivamente encerrado, conquanto entendemos que a coligação Renamo-União Eleitoral foi apenas constituída para as eleições autárquicas de 2003 e gerais de 2004 e, por isso, é legítimo que os militantes da coligação às autárquicas de 2008 e 2009 possam ser propostos por entidades jurídicas distintas da coligação Renamo-União Eleitoral.

20 outubro 2008

Leave Daviz Simango Alone! (Deixem o Daviz Simango em Paz)

"É necessário que os princípios de uma política sejam justos e verdadeiros"
Demóstenes

Depois do massivo apoio popular a Daviz Simango que culminou com a sua candidatura independente e subsequente aprovação do processo pelas autoridades competentes, os políticos incompetentes deste país perceberam que este carismático líder é um desafio superior às suas medíocres capacidades!

Como diz Charles Tocqueville, “Em política, a comunhão de ódios é quase sempre a base das amizades” e a cidade da Beira está a viver uma versão moderna de algumas passagens do “Antigo Testamento”, como aquela em que o “leão viveria com o bezerro”, tal é o obstáculo que estas duas espécies estão a enfrentar para a sobrevivência das suas aspirações políticas! Isso mesmo: “sobrevivência de aspirações”!

Daviz é tão grande para eles que tiveram que esquecer as suas rivalidades históricas e se associar para ver se o derrotam! Porém o cenário está tão complicado que a única forma que estes senhores encontraram foi fazer “jogo sujo”!

Nem a “Renamo Mbararama” com o seu candidato Manuel Peneira ou o “Batuque e Maçaroca” com o seu Lourenço Pulha, nesta fase de pré-campanha, tiveram a coragem suficiente de se apresentar ao eleitorado, tal é o cenário de desaprovação que os espera! Os Beirenses claramente já lhes lançaram esse sinal e estes comparsas já perceberam!

O que sobrou então, é procurar ganhar a Beira com “jogadas de secretaria”!

Senhores! Campeões fazem-se no campo! De nada vai adiantar inventar cartas de proveniência duvidosa para a CNE/STAE, tentando impugnar a candidatura de Daviz! Se os senhores acham que têm mesmo capacidade e competência para administrar a Beira, apresentem o vosso “caso” ao eleitorado e provem que serão melhor alternativa ao “Melhor Autarca do País”!

Mais grave do que o acima exposto é o facto da PGR estar a envolver-se ou deixar-se envolver com o intuito de “fabricar” alguma acusação a este edil para impedir a sua candidatura. Sabemos que o Ministério Público anda a reboque do Executivo, coisa provada com a fantochada do julgamento “contra a segurança do Estado”! Já que este é um orgão sem iniciativa própria e numa altura em que os “PCA’s da Corrupção” estão a fazer “piquiniques” com o erário público, prefere mover-se para onde puxam a coleira, sem pensar nas consequências e implicações das suas descabidas decisões, alertamos para que não brinquem com “fogo”!

A esta altura do campeonato (em que faltam apenas três jornadas), com os ânimos levantados que estão e olhando para o apoio massivo de que goza Daviz Simango, uma “decisão de secretaria” para amputar a candidatura deste carismático Autarca, vai pôr a Beira em autêntica polvorosa! Se quiserem ter ideia do que irão provocar, é só imaginarmos uma função potencial com expoente “5 de Fevereiro”! A única diferença com o triste evento que vivemos recentemente é que essa desordem social ocorrerá em Outubro ou Novembro, conforme o “timing” que quiserem dar e se quiserem mesmo enveredar por essa decisão desastrosa!

A CNE/STAE já aprovou a candidatura deste Autarca e a partir desse momento, a bola foi lançada para o campo! Esse é que passou a ser o “centro da batalha” decisória! Se os senhores se sentem à altura e capazes, é aí que devem mostrar as vossas habilidades!

Uma coisa que gostaria de perguntar à “Renamo Mbararama” é: “Se os senhores são assim tão íntegros como pretendem apregoar, como é que tiveram a coragem de conviver com um 'corrupto' por 5 anos consecutivos, sem lançar um pio sequer”?

A bancada do “Batuque e Maçaroca” que “desde o início do mandato faz acusações de desvios de fundos no Município”, porque iriam esperar ver o tapete do poder lhes ser retirado, para apresentar as tais provas??

Para nós pacatos cidadãos, uma coisa está clara: Se estes senhores continuarem a fazer o seu “jogo sujo”, nos comprovarão que não têm capacidade alguma ou projecto alternativo de governação. Porque o assunto aqui não é Daviz Simango, entanto que indivíduo! O que está aqui em jogo é a Beira e os seus munícipes! É a eles que os senhores se devem dirigir e mostrar o que propõem para a melhoria das suas vidas! É a batalha de ideias e planos que este eleitorado exige e espera e não de ataques baixos e descabidos a pessoas!

O país inteiro está atento e não esperamos outro cenário senão a decisão da governação da Beira saída de um pleito eleitoral, livre e pacífico! Se nalgum momento a integridade física de Daviz estiver ameaçada, sabemos desde já quem serão os seus responsáveis directos! O país inteiro está atento!

Como diz Vergílio Ferreira: “Em política, a «honestidade» não conta nem como estratégia nem como índice para avaliação dos outros. Ser «honesto» em política actuante é ser parvo”. Por isso, a Daviz Simango, o “Desenvolver Moçambique” aconselha a estar atento e ter a sua equipa em alerta permanente, porque os adversários já mostraram que não estão para “jogar limpo”!


Para a política o homem é um meio; para a moral é um fim. A revolução do futuro será o triunfo da moral sobre a política.
Ernest Renan

19 outubro 2008

Ria ao Domingo

Cinco cirurgiões discutiam sobre quais os melhores pacientes numa sala de operações.


Dizia o primeiro:
-Gosto de operar contabilistas porque, quando os abres, todos os órgãos estão numerados e ordenados.


O segundo retorquiu:
- Sim, mas melhor são os electricistas porque todos os órgãos estão codificados por cores. Não há qualquer risco de engano.


Ao que respondeu o terceiro:
-Qual quê!!! Os melhores são os bibliotecários. Dentro deles tudo está ordenado alfabeticamente.


O quarto cirurgião opinou:
-Não há como os mecânicos. Eles até já transportam uma reserva dos órgãos que são necessários substituir.


Finalmente, disse o quinto:
-Deixem-me discordar de todos vocês, meus caros companheiros mas, em minha opinião, os melhores pacientes para operar são os políticos. Não têm coração, não têm estômago, nem tomates. Além disso, pode-se-lhes trocar o cérebro com o cú que ninguém dá conta de nada.

17 outubro 2008

Quando dizemos que a Polícia se encontra completamente “capturada” pelas Redes da máfia, Crime organizado e Corrupção!


Há algum tempo, algures no início do ano, ao passar pelo famoso “Kayum Center” notei que vários carros do último grito ali estacionados não tinham a chapa de matrícula. O que me ocorreu naquela altura era que, dada a extravagância daqueles indivíduos caracterizada pela sistemática aquisição de viaturas topo de gama e que, pese embora as normas de importação de meios circulantes imponham que em 48 horas após sua chegada ao país, os mesmos devam ser conduzidos à “Tiauto” para a sua legalização junto às Alfândegas, aqueles carros de luxo estivessem ali parqueados ainda nesse processo de “legalização”. Fico estupefacto, ao ver a recente notícia acima que, afinal, esses carros circulam assim pelas artérias da capital e que, se algum polícia de trânsito as intersecta, recebem logo de seguida uma chamada repreensiva dos seus “chefes”, ordenando-os a deixar de imediato os “monhés” irem em paz! Nós os Zé-povinho importamos viaturas e temos que ir pagar quase 100% pelos direitos alfandegários e esta gentalha anda impunente sem se preocupar com esses impostos e o cumprimento das leis vigentes neste país, no que concerne às normas de trânsito!

Outra notícia arrepiante é o facto de estar a haver interferências na fiscalização levada a cabo pela empresa Trans African Concessions (TRAC) às viaturas de transporte de carga ao longo da estrada Maputo-Witbank (EN4) e Av. da Namaacha (EN2), conforme publicou o Notícias de ontem. Mesma história: os infractores que em norma deveriam ser apreendidos e multados, só precisam de usar os seus telefones celulares e logo em seguida, os agentes que estão no terreno a manter a ordem, segurança e durabilidade das nossas estradas, são “enxovalhados” pela sua “bofia” e ordenados a deixá-los seguir em paz!

Uma coisa que as pessoas devem prestar atenção é que as estradas são dimensionadas para um determinado período de serviço, que toma em consideção essas limitantes de carga máxima por eixo e a quantidade de tráfego prevista. Se a primeira grande reabilitação de uma estrada nova estava prevista para 20 anos após a sua entrada em funcionamento, nos temos sistematicamente admirado que, volvidos apenas 5 a 10 anos, essas vias rodoviárias uma vez de alta qualidade se encontrem completamente degradadas. Parte fundamental do problema é exactamente o retratado nesta notícia e que, pelos vistos, e de modo a satisfazer as várias redes clientelares e oportunistas que capturaram completamente as instituições que deveriam zelar pela salvaguarda do nosso Estado de Direito (pelo menos vem assim escrito no Artigo 3 da Constituição da República), continua a ser negligenciado desta maneira inconcebível.

Sem muitas delongas, a questão que coloco é a seguinte:

“Não haverá aqui matéria suficiente para ser instaurado um processo crime contra os indivíduos bem identificados e responsáveis por estas tragédias nacionais aqui reportadas”?

15 outubro 2008

Porquê apoiamos a Candidatura de Daviz Simango?

“Um político pensa nas próximas eleições; um estadista nas próximas gerações”
Noel Clarasó

Como respondi ironicamente ao Bayano Vali, na postagem em que o “Desenvolver Moçambique” anunciou o seu apoio à candidatura independente de Daviz Mbepo Simango, nós fazêmo-lo simplesmente porque “SIM”!

SIM, porque este Autarca traduziu a sua governação em transparência, idoneidade, honestidade e sentido de propósito para com a missão que aceitou levar a cabo que é, trabalhar em prol dos seus munícipes e da sua cidade.

Os resultados falam por si, e este carismático lider foi eleito tanto por organismos nacionais, como internacionais, como o “Melhor Autarca Nacional”. Isso explica volumes e, se alguém precisa de alguma prova, é só olharmos para o facto de que o país ainda nem sequer se recompôs da sua não recandidatura pelo seu anterior partido! Como consequência disso, esse partido está a viver uma crise nacional sem precedentes, cujos resultados globais ainda ninguém pode prever! O que sabemos até este momento é que purgas de caudal elevado continuam a ocorrer nas suas lides máximas. Essa é uma prova que ninguém pode refutar em relação àquilo que realmente representava a governação autárquica de Daviz Simango!

Estive pela primeira vez na Beira em 2001. Aquela é uma cidade que os nossos estudantes de Arquitectura deveriam ter a obrigação de visitar antes da sua graduação, tal é a sua beleza e carácter particular dos seus edifícios, suas ruas repletas de rotundas, entre outros (para quem não sabia, Beira é uma cidade que foi “programada”). Fiquei encantado com a Beira, olhando e apreciando as suas imponentes estruturas, sua organização espacial e fundamentalmente, pela diferença enorme que se nota com outras cidades cujos edificios foram nascendo como cogumelos à volta de um quartel ou de um porto. Mas, verdade seja dita, e em contraste, a cidade tinha um ar sombrio, de estagnação mesmo. Não custa muito observar uma cidade com vida e, a Beira dessa altura estava morta. Porque vinha de Chimoio e tinha tido umas noites apertadas ali no “Coqueiro”, pelo menos foi um alento conhecer aquela discoteca espaçosa e animada que era o “Centro Hípico” lá na Manga. Seguindo a lógica económica da cidade, esta também viria a fechar as portas pouco tempo depois.
Nos meados de 2003 voltei a Beira em serviço e dentre outras coisas, conheci o “Oceana”! Fiquei estupefacto com a beleza daquele complexo à beira-mar, que nem em Maputo se podia ver similar, mas para meu desalento, completamente votado ao abandono. O semblante dos citadinos Beirenses era de indivíduos desorientados, sem esperança pelo presente, quanto mais pelo futuro. Mesmo as “damas chiques” lá do Chiveve, não estavam para “nheque-nheques” do tipo vou tomar uma “red’s”, “spin” ou “amarula”! Elas queriam uma “Manica” ou “2M” inteirinha só para elas. Na verdade, uma cidade muito diferente das outras, naquela altura.

Porém, aquando da minha última visita àquela urbe em finais de 2005, a Beira estava transfigurada. Muita construção de edifícios comerciais e habitacionais florescendo por todos os cantos, as ruas sempre preenchidas de gente e as pessoas mais animadas. Era comum, naquela altura, que as pessoas fossem passar os fins de semana nas várias “Quintas” ora construidas lá pelas bandas do Dondo. Ao passar pelo Shoprite, tive por instantes a impressão de estar em Maputo. A Beira era, desde que a tinha conhecido, uma nova cidade, em franco desenvolvimento!

Por isso digo que não me admiro quando se reporta pelos media, o apoio massivo e suporte das verdadeiras bases que a candidatura de Daviz Simango está a receber não só no Município da Beira, mas do país inteiro! Ninguém está em melhor condição de julgar o progresso verificado naquela cidade durante a governação de Daviz Simango, senão os seus próprios munícipes! São esses munícipes que estão, desde o primeiro momento, a “carregar” (como se diz em gíria popular) a candidatura deste homem, porque eles percebem que essa é, acima de tudo, a sua própria candidatura, dos sem voz e a garantia de que terão um Autarca a velar por eles! O país está a viver a partir da Beira, um movimento de cidadania participativa, sem precedentes na história desta nação, que não vê a fronteiras sejam partidárias, religiosas, estatuto social ou quaisquer outros. É isso mesmo, nós cidadãos temos que defender aquilo que julgarmos se adequar com os nossos propósitos! Os eventos recentes nos nossos dois maiores partidos mostraram que ninguém poderá fazer isso por nós, senão nós mesmos!

É altura deste país começar a ter líderes cuja ascenção e manutenção nos pelouros máximos seja verdadeiramente legitimada por aqueles a quem é suposto virem a servir. Enquanto África continuar a ter líderes que sentem que estão no poder e têm consciência que o único crédito da sua eleição são as suas “MacGaivices” eleitorais, então nada os motivará a trabalhar verdadeiramente pelos seus povos e seus países, porque o pressuposto "contrato social" só terá uma assinatura: a deles! O seu “mérito” continuará a residir somente na acumulação de riqueza ilícita e distribuição de favores aos seus vassalos.

É isso que significa esta candidatura: a salvaguarda da democracia, transparência, integridade e dedicação na nossa cultura governativa para servir aos ideais deste povo e não a utilização e legitimação do poder como uma plataforma para satisfazer redes clientelares parasitas e ociosas, que actualmente acham que este país lhes deve algo.

Se já notaram pelos discursos e intervenções deste carismático Autarca, ele não fala como um vulcão arrogante vomitando lavas fumegantes e tóxicas para a sua audiência, fomentando divisionismo e suspeição entre os seus apoiantes e seus possíveis opositores. Com o seu carisma, Daviz tem procurado reforçar e libertar o que há de melhor dentro de nós: o sentido de justiça, trabalho, honestidade e entrega abnegada para que juntos e unidos como a nação Moçambicana e de todos os Moçambicanos, construamos o país que pretendemos para nós, nossos filhos e para as gerações vindouras!

A frase “Daviz é nosso” ouvida pelo Prof. Carlos Serra na sua breve visita àquela cidade e durante uma conversa com os arrumadores de malas no Aeroporto daquela urbe, encorpa e elucida como a governação de um líder político pode se enraizar, ser interiorizada e se reflectir na pessoa e na vida dos seus munícipes! Esses são factos e não ficções!

Por isso, o “Desenvolver Moçambique”, manifesta o seu apoio incondicional à candidatura independente de Daviz Simango, cientes de que estamos do lado certo da história!

FORÇA DAVIZ SIMANGO, RUMO A VITÓRIA!

“O meu ideal político é a democracia, para que todo o homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado”
Albert Einstein

13 outubro 2008

Este Blog Apoia a Candidatura de Daviz Simango

BANNER DAVIZ SIMANGO-DESENVOLVER MOÇAMBIQUE

Parabéns Mambas!


Este é um exemplo clássico para validar aquele adágio popular que diz que “é preciso acreditar até ao fim”! Quando as nossas esperanças pareciam começar a esmorecer, eis que Moçambique se encontra entre as 20 (vinte) melhores equipas do Continente Africano que vão disputar a terceira e derradeira fase de apuramento simultâneo para o Mundial de 2010 na África do Sul e Copa Africana das Nações ou seja CAN a decorrer no mesmo ano em Angola.
Depois do "stress" e ansiedade gerados nas
últimas horas, acabou ficando confirmada a nossa melhor posição em relação a Gâmbia, no que concerne aos "segundos melhores classificados". Superámo-los pela diferença de golos, como atesta o site da FIFA.

As equipas indicadas na tabela acima serão repartidas em 5 (cinco) grupos, sendo que os posteriores primeiros três classificados seguirão ao CAN e somente os primeiros dos grupos estarão apurados ao Mundial. É preciso referir que, como anfitriões do CAN e Mundial, Angola e África do Sul estão automaticamente apurados para essas respectivas competições. Facto curioso
é que nenhuma destas duas equipas está apurada para a outra competição!

O sorteio para a fase seguinte se realizará em Zurique no próximo dia 22 do corrente. De acordo com a mesma tabela, as primeiras 5 equipas ficarão no Pote 1 referentes aos “Cabeças de Grupo”, Tunísia à Zâmbia ficarão no Pote 2, Burkina Faso à Ruanda no Pote 3 e finalmente Benin à Malawi (Moçambique incluído) ficarão no Pote 4. Uma equipa de cada Pote será seleccionada para formar um grupo de 4 (quatro) equipas.

Antes de desejarmos sucessos a Moçambique nesta fase derradeira e crítica de apuramento que se avizinha é altura de endereçar com o máximo de decibéis que as minhas cordas vocais podem emitir:

Parabéns Mambas!

Parabéns Moçambique!

São estes eventos que aumentam a nossa auto-estima! (claro, o combate a pobreza absoluta também!)

12 outubro 2008

Professor é teu Professor para o Resto da Vida!


"O professor medíocre descreve, o professor bom explica, o professor óptimo demonstra e o professor fora de série inspira"
William Arthur Ward

Conforme Séneca “A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida”, e hoje celebramos o dia desta classe profissional que dedica e tem em suas mãos a tarefa árdua de formar os habitantes desta nação a serem cidadãos e agentes do progresso social, científico e económico. É árdua porque sabemos das precárias condições de trabalho a que se encontra votado o professor, nao só em termos de salários magros e usualmente pagos após longos períodos de espera, mas também pelas infraestruturas degradadas, turmas superlotadas e fundamentalmente porque, como diz Carlos Drummond, “a educação visa melhorar a natureza do homem, o que nem sempre é aceite pelo interessado”. Isso mesmo, a desmotivação dos alunos, para nosso desalento, tem vindo a ser exponencialmente exacerbada pela recente introdução das polémicas passagens automáticas.

Portanto, há problemas estruturais candentes no sistema, que tornam ser professor nesta Pérola do Indico numa autêntica “barra”! Enquanto denunciamos esses problemas e propomos soluções, não nos devemos esquecer que esta é uma das fundamentais profissões nobres de uma sociedade. Não estamos de forma alguma a insinuar que o professor deva passar a fome ou que as entidades responsáveis nao se devam preocupar a assegurar que o professor aufira a salários que o permitam ter uma vida condigna, mas também lembramos que o professor não pode abraçar esta actividade esperando que venha a ter uma vida similar a dos “lordes da droga”!

Tem vindo a observar-se uma corrosão progressiva dos valores morais desta sociedade e uma coisa em que não se tem prestado a devida atenção é o facto deste “homem” actualmente “corroído” comecar a sua formação na escola. Portanto, tudo o que acontece nesse ambiente é fundamental e precisa de estar sob controlo para que os alicerces não só da ciência e letras, mas também da cidadania, ética e moral, se incrustem nas pessoas desses novos agentes que se vão formando para ir pegando a tocha do desenvolvimento desta nação.

É salutar sabermos que na véspera desta data, a Organização Nacional dos Professores tenha lançado o “Código de Conduta” desta classe, porque sabemos que, apesar de vários casos excepcionais, muito criticismo tem sido levantado para a atitude e comportamento de uma grande maioria dos nossos professores, que se tem deteriorado progressivamente, veja-se, desde os meados da década de 80. Ocorrendo mais de duas décadas depois……..este é um exemplo “clássico” do “mais vale tarde do que nunca”! É premente e pertinente que a troca de notas de passagem de classe por dinheiro ou por favores sexuais, que se encontra enraizada das “unhas dos dedos dos pés às pontas dos cabelos” do nosso sistema de ensino desapareça completamente de todas as escolas deste território, se estivermos realmente cometidos com a formação de sua sociedade que se assente em valores morais, respeito e honestidade!

Esse é o desafio que levantamos aos nossos professores, neste 12 de Outubro de 2008, porque esta classe, fora as outras variáveis e variantes do sistema, tem um potencial enorme para mudar o curso que tem seguido este sector crucial para a formação desta sociedade que queremos, não seja de “habitantes”, mas de “cidadãos”!

Deve ser reconfortante, quando volvidos tantos anos, encontremos aquele nosso professor da primária e nos recordemos das lições de vida que deles recebemos ou que estes ensinaram para que hoje, aquele pupilo de outrora seja um competente engenheiro, médico, agrónomo, arquitecto, sociólogo ou jurista! Este é o resultado do investimento de longo prazo que estes profissionais realizam para esta sociedade e parte essencial dos “lucros” dessa aposta. Não são raros os casos em que ex-alunos, dezenas de anos mais tarde compram uma motorizada, uma bicicleta ou mesmo constroem uma casa para os seus professores!

É mesmo isso: “O professor é professor para o resto das nossas vidas!”

É portanto, fundamental que voltemos a cimentar esses valores nesta Pérola do Índico e que o professor não volte a ser lembrado com pavor e desdém, pelas “atrocidades” que cometera!

Vai por isso um abraço caloroso a todos os profissionais deste sector, pelo trabalho árduo, dedicação e empenho que têm desenvolvido em prol do progresso futuro desta nação. Um “shout-out loud” a todos os bloguistas, em especial à Ximbitane e Yndongah por simultaneamente pertencerem a esta classe “previlegiada” e também contribuirem efusivamente para o debate permanente de ideias nesta “esfera” que nada tem de “virtual”!

A terminar, gostaria que reflectissemos sobre esta frase de Franz Kafka :

“Toda a educação assenta nestes dois princípios: primeiro repelir o assalto fogoso das crianças ignorantes à verdade e depois iniciar as crianças humilhadas na mentira, de modo insensível e progressivo.”

Tenham um bom dia e é bom sinal que a ministra Taípo não dará tolerância de ponto amanhã, porque os nossos miúdos (como o Mazanga) precisam muito de aprender e a qualidade do nosso ensino precisa de melhorar imenso!

09 outubro 2008

“Outubro Vermelho” – Assim NÃO, Sr. Ministro dos “Cinzentinhos”!


"A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora"!
Benedetto Croce

Temos vindo a viver ultimamente, momentos cada vez mais “inovadores” no que concerne a violência e insegurança urbana! Desde assaltos espectaculares a bancos, tráfico de seres humanos em dimensões assustadoras, sequestros com intuitos de cobrar resgates e, com se isso não bastasse, nesta última semana, a utilização de bombas para detonar ATM’s em plenas instalações hospitalares. Poderiamos estender esta lista até ao fim desta postagem!

Mas a questão que se coloca é: “O que se está exactamente a passar nesta Pérola do Índico”?

Uma expressão comumente ouvida das nossas Autoridades Policiais é que os bandidos e malfeitores têm estado a aperfeiçoar as suas tácticas a um ritmo bastante acelerado que, a nossa corporação policial não consegue seguir-lhes o passo.

Eu gostaria de avaliar esta questão sob o ponto de vista “interno” das nossas várias instituições policiais ou de investigação criminal. Gostaria de lembrar, antes de mais que, grande parte dos nossos agentes “secretos” foram formados em países como a Rússia, Cuba, etc, com regimes cuja plataforma de governação assenta basicamente num “controlo” rígido dos seus cidadãos e acções perturbadoras ao sistema, a história tem nos mostrado, são detectadas de forma eficiente. Aliás, esses regimes continuam de pedra e cal e muito do crédito deve-se essencialmente à performance das suas Instituições Policiais.
Mas então, porque as coisas não funcionam como devem ser, cá entre nós?

Aqui em Moçambique e quem sabe em África, se costuma dizer que “o feiticeiro não entra numa casa, sem que tenha apoio de alguém de dentro”! Até onde isso será verdade em relação à nossa Polícia, gostaria de tecer alguns exemplos:

1) Quando alguém sofre o roubo de um carro, a nossa Policia só de saber a marca, o local e circunstâncias em que ocorreu o assalto, diz imediatamente que “esta só pode ser a quadrilha do Manito ou do Benito (nomes ficticios)”! Nisso, precisam de somas avultadas (muitas das vezes equiparáveis ao valor de compra/venda da viatura) para a poderem recuperar, e não raras vezes exigem ainda uma viatura adicional com combustivel e tudo, para poderem fazer as “diligências” porque, dizem, “a Policia não tem meios”. Nessas circunstâncias, não haja dúvidas que muitos dos carros aparecem.
2) Vou vos contar um episódio real ocorrido em Maputo: um indivíduo meio abastado vê sua casa ser assaltada a meio da noite. Sendo que um primo seu é “alto-boss” da Polícia, logo uma equipa de investigação, com cães patrulha e tudo, é delegada e acorre imediatamente ao local do crime. Vendo as circunstâncias do crime (homens encapuzados, bem armados e bastante rápidos nas suas operações), é apontada imediatamente a quadrilha do “Jonito” (nome ficticio). Em seguida, a Polícia e o proprietário da moradia assaltada dirigem-se à casa do chefe da presumível quadrilha. Estes são recebidos cordialmente na sua “mansão palacial”, primeiro pela esposa deste e depois pelo visado, que pergunta antes se pretendiam tomar alguma coisa e depois, qual era a “preocupação” que os trazia àquela hora da noite. Após explicação dada pela Polícia, “Jonito” diz assim de boca bem aberta que “não se tratava dos seus homens, porque “estes tinham recomendações para assaltar apenas casas de cooperantes (leia-se estrangeiros), naquele fim de semana”! Porém, o que ele poderia fazer era contactar no dia seguinte o pessoal do seu “armazém” na Manhiça para saber se “receberam algo” e depois informaria ao official da Polícia. Posto isto, estes se retiraram de mansinho da mansão do chefe da quadrilha.

Portanto, podemos ver como a nossa Polícia conhece bem e anda completamente capturada pelos ladrões e assaltantes. Há uma convivência assustadoramente pacífica entre estas “instituições” do crime organizado e do suposto combate a esse mesmo crime.

Outra coisa que me deixa totalmente estupefacto é a nossa própria coabitação com a anormalidade: Como é que uma “zona comercial” (se é que se lhe pode dar esse nome) como o “Mercado do Estrela Vermelha” (Maputo) onde se sabe que acima de 80% dos produtos ali comercializados são provenientes de roubos, é deixada operar de forma impune há não sei quantas décadas ali mesmo no coração da nossa cidade capital?? São faróis, pisca-piscas, pára-brisas, espelhos retrovisores, electrodomésticos, telefones celulares, etc, vendidos num exercicio “diário” de roubou-vendeu-roubou, e ninguém faz nada! Alguém me disse que até viaturas são agora por lá vendidas! A Polícia deve fazer o seu papel, mas nós como sociedade civil responsável devemos fazer a nossa parte, boicotando a aquisição de produtos obtidos de forma ilícita e nos consciencializando que é nos agentes e lojas apropriadas que o devemos fazer.

O que cada cidadão gasta em termos de segurança pessoal, de seus bens e propriedades, começa a ser algo insustentável nesta nação! É inadmissível que continuemos a viver neste ambiente de constante insegurança, sem saber quando os “donos” virão buscar os bens que com muito custo adquirimos! Moçambique não pode continuar a viver neste “far west” autêntico! Isto, Excia e seus súbditos “cinzentinhos” é inaceitável e extravasa todos os limites do tolerável!

Se, conforme Eva Perón “A violência nas mãos do povo não é violência mas justiça”, então não nos devemos admirar da onda cada vez crescente de linchamentos neste país. A Polícia completamente engolida pelos malfeitores não tem estado a desempenhar a sua tarefa! Muita gente não percebe porque um indivíduo provadamente assaltante, mesmo que capturado inúmeras vezes em flagrante delito (pela população, veja-se), seja sistematicamente reconduzido a liberdade! O facto é que, e digo isso por experiência própria, cada malfeitor apreendido, não passa de uma oportunidade “soberana” de negócio para a Polícia. Somas monetárias, muitas das vezes irrisórias, têm estado na origem da perpetuação da nossa convivência com malfeitores!

Acho que outro aspecto que deve ser considerado nesta análise é a própria composição dos organismos directivos do Ministério que deve garantir a segurança e ordem públicas. Se o Ministro e seus assessores influentes são “civis”, não estará aqui a ocorrer uma espécie de pirraça e sabotagem pelos profissionais de carreira, por insatisfação com essa situação?? Como se diz naquela crónica em que o javali ficava ali no seu canto, deixando todos falarem e tomarem as suas decisões erradas ou certas, sem dar o seu conselho ou palpite, apesar da sua extensa experiência!

Mas independentemente do que esteja a acontecer na nossa Corporação, as instituições de direito têm que encontrar a solução. É essa a sua responsabilidade! Não pagamos os nossos impostos para ouvir desculpas esfarrapadas!

E Excia, “enough is enough”! Se não está a altura de dar cobro à situação, a custo do sofrimento perpétuo deste povo que tem procurado fazer a vida honestamente, então reuna a sua equipa e se demitam colectivamente! Nós é que não estamos aqui para continuar a pagar nossas vidas, bens e propriedades pela vossa sistemática negligência em garantir segurança a esta nação.

E se alguém tem dúvidas de como a Polícia pode ser capturada pelo crime organizado, aconselho a assistar ao filme “American Gangster”, de Denzel Washington! (uma história verídica)

03 outubro 2008

“Outubro Branco” – Uma Herança do Carácter deste Povo!

“A felicidade não é fruto da paz, é a própria paz”!
Alain

O 4 de Outubro que amanhã comemoramos reveste-se de uma particularidade que se calhar muitos de vós ainda não tinham notado! Pela primeira vez, iremos superar os anos pós-independência em “Guerra Civil”, com anos sucessivos em “Plena Paz”! Foram 15 anos sanguinários agora enterrados completamente pelos 16 de “Paz Duradoira” e garantia da prosperidade deste povo que soube sofrer, mas que pelo seu espírito de determinação, perseverança e tolerância, se comprometeu em nunca mais deixar esmorecer este “feito nacional” e dos poucos exemplos de sucesso, no contexto actual da humanidade! Não somos ainda perfeitos, por isso, estas ocasiões devem ser de reflexão, por forma a irmos refinando cada vez mais a nossa nação, com vista a encontrarmos na diferença de opinião, salvaguardada pelo diálogo tolerante, franco e aberto, uma oportunidade permanente para temperarmos as nossas próprias convicções e crenças! O “país real” há-de ser produto desse exercício contínuo e resultado da cimentação da noção de que, independentemente da raça, religião, língua materna, condição social, filiação partidária, etc, cada um de nós tem a sua cota parte a oferecer para o progresso e prosperidade desta nação! Que não há “correctos” ou “errados”, “predestinados” ou “ignorados”, detentores de “verdades absolutas” ou os que nunca devem abrir a boca, mas que, de uma forma inclusiva, esta nação se fortaleça no amálgama que a caracteriza e se torne no seu dia-a-dia, cada vez mais una, indivisivel e que cada “cidadão” chegue ao ponto em que perceba, pela evidência prática, que o seu sucesso depende apenas do seu esforço e do seu desempenho! “Que tu podes conseguir, se tentares”!

O conceito de “Nação” não se circunscreve apenas a meros limites geográficos, mas fundamentalmente, à partilha de valores e ideais comuns!

É meu desejo que, neste 4 de Outubro de 2008, cada um de nós Moçambicanos reflicta seriamente sobre os valores e ideais que pretende ver incrustrados neste território do Índico, não como manifestação das ambições ou aspirações dos seus mais de 20 milhões de habitantes, entanto que entidades individuais, mas como uma força motriz uni-axial, comprometida com o progresso social, económico e o fortalecimento da nossa cidadania!

Se, conforme Georges Clemenceau, “É mais fácil fazer a guerra do que a paz”, então não me resta dizer mais nada senão:

Bem Haja, Moçambique!
Parabéns a Todos os Moçambicanos!

E que estejamos atentos para que nenhum figurão venha aqui a público referir que, esta herança do nosso carácter e dos valores em que acreditamos e pretendemos salvaguardar para todo o sempre como “Nação Orgulhosamente Moçambicana”, é algo que actualmente “está no seu bolso” ou que “depende da sua disposição ao amanhecer!

“Cahora Bassa pode ainda não ser nossa”, mas que ninguém tenha dúvidas que, “Esta Paz que herdamos e cuidamos todos os dias, é inteiramente Nossa”! (Não devemos créditos, juros, salamaleques, nem mordomias a quem quer que seja!)

“O Desenvolver Moçambique” com nova roupagem!

"Qualquer pessoa é capaz de ficar alegre e de bom humor quando está bem vestida"!
Charles Dickens

Graças à diligente e solícita amiga Carla Ribeiro ou como carinhosamente a trato, Carlinha, o “Desenvolver Moçambique” pôde ir “às compras” e adquirir umas roupinhas giras! Thanks amiga pela tua predisposição incondicional em ajudar aos outros e, através do seu enorme talento de “criatividade, concepção e design”, melhorar a imagem e o visual deste e de tantos outros blogs (Moçambicanos)!
Thanks pelo teu espírito patriótico e por “encher o olho” aos leitores e visitantes do “Desenvolver Moçambique”!