23 setembro 2008

Eleitorado “Azarado”!


“Nos indivíduos, a loucura é algo raro - mas nos grupos, nos partidos, nos povos, nas épocas, é regra”
Friedrich Nietzsche

Não raras vezes, temos ouvido ultimamente a palavra “azar” para descrever ou caracterizar alguns infortúnios das nossas lideranças! Se se trata de eventos “naturais”, forças malígnas da natureza, às quais “nada” podemos fazer senão esperar pela consumação da catástrofe e destruição que consigo trazem, acho legítima a sua utilização. Porém, se a homens e resultados das suas decisões se referem, então esse termo se encontra fora de contexto. “Os homens traçam o seu destino” e isso, em muitos aspectos, é uma verdade irrefutável!

Sou um proponente e defensor acérrimo da “alternância governativa” para o amadurecimento e desenvolvimento de qualquer democracia! A estagnação e a monotonia, tende a produzir comodismos e indiferença para com os propósitos reais do poder político instituido e adquirido. A “alternância governativa” irá sem sombras de dúvidas, focalizar os detentores de cargos públicos e políticos na essência da sua governação, que é servir o povo, conduzi-lo ao progresso e a prosperidade.

A “excitação” que se tem estado a viver recentemente pela candidatura independente de Deviz Simango (afinal, qual é o nome correcto deste Autarca? Deviz, Daviz ou Davis? Alguém esclarece?) pode ser o prenúncio de um vazio que se vive na nossa arena política e da necessidade premente que este povo tem para com “resultados” das suas elites políticas.

Os eventos políticos da última semana, mostraram mais do que nunca que provavelmente, o surgimento de um movimento cívico, alicerçado nas forças vivas da sociedade, e com um propósito bem definido, seja a curto prazo, uma via alternativa credivel com vista a incrustrar princípios de “accountability” na nossa governação.

Nas condições actuais, só um eleitor informado e “suicida” é que pode apostar na nossa oposição existente! Quem ouviu as afirmações do considerado “líder da oposição”, sabe perfeitamente do que estou a falar!

É ao mesmo tempo assustador e desolador, perceber que volvidas estas quase duas décadas, esse suposto “líder” continue a ver o mundo como a extrapolação de uma “base militar”, com um comandante supremo e um “rebanho” de recrutas e sargentos sem “importância” alguma, senão para cumprir ordens!

Que esse líder, tal como Bush orgulhosamente não se cansa de referir que apesar de ser um “C student” ele é que é o "presidente" e que os Phd's não passam de "advisers" ou McCain agora de boca cheia diz que foi 15º (de baixo para cima) dentre 900 graduados da Academia Naval, ache que o elogio à mediocridade seja uma coisa “cool”, e ainda menciona que isso serve para “salvar a democracia”(??). Outros líderes (facto curioso, também militares) afirmaram recentemente que “os jovens podem vender o país” e este suposto “pai da democracia” diz sem pestanejar que essa é a via correcta de abordar o contributo que essa juventude tem para oferecer a nação!
Quando o seu porta-voz diz que “Daviz Simango é bastante perigoso para a estabilidade do país, por tratar-se de um indivíduo demasiadamente ambicioso e apegado ao poder” não poderia estar a caracterizar melhor o seu próprio “líder” partidário.

É realmente um “perigo” que alguém ache que este senhor retrógado e que não vê a meios para se “pendurar” ao poder, qual Mugabe da serra de Gorongosa, esteja a altura de conduzir os destinos desta nação.
Este senhor pode ter a certeza que doravante, só pode esperar pelo voto do cidadão lá na “casca da rolha” que nada sabe do que acontece nos nossos corredores políticos!

Tal como disse E. Marchi, “A paciência dos povos é a manjedoura dos tiranos” e o nosso silêncio tem estado não só a produzi-los como também a torná-los obesos, em toda a parte.

Se “Deve-se julgar da opinião e carácter dos povos pelo dos seus eleitos e predilectos” como disse Marquês Maricá, os eventos da Beira são prova irrefutável de que este povo sabe bem, que tipo de governante é que pretende.

E esta não é altura para dizermos que “somos azarados” em relação as nossas actuais lideranças políticas! Esta é altura para trabalharmos afincadamente para eleger esse carismático líder que encarna o espírito da liderança que pretendemos ver enraizada por este país todo. Temos que nos lembrar que “Cada povo traça o seu destino”!

Devo concordar com o Reflectindo quando diz repetidamente que devemos pensar como “cidadãos”! Realmente, muitos de nós limitam-se apenas a pensar pelos seus partidos e nunca pelos interesses da nação, porque essas organizações políticas não passam de um meio de sobrevivência para os seus membros, quando deveria ser o contrário! Os seus empregos, os seus negócios, empreendimentos, etc, são coisas sempre “ancoradas” aos partidos! Esse é um câncro que precisa de ser “banido” em prol do progresso desta nação.

O movimento em torno de Deviz Simango, é a primeira oportunidade real para invertermos esse actual campo de forças existente! Proponho que este jovem Autarca lance já pelos média e outros canais de comunicação, números de contas bancárias, para que possamos contribuir pela sua candidatura e por esta campanha eleitoral crucial ao futuro desta nação!

“Quando os tiranos caem, os povos levantam-se!”
Marquês Maricá

21 setembro 2008

“Slave Mentality”!


Numa economia cada vez mais globalizada, “conhecimento” e “informação” (know-how) ganham cada vez mais estatuto incontestável de armas poderosas para o desenvolvimento das nações. Aliás, o seu aproveitamento não é um conceito novo e, se olharmos para a história da humanidade, os reinos e impérios poderosos, sempre buscaram a inovação e o progresso além fronteiras ou se inspiraram em homens doutras épocas, visto que num “círculo fechado”, a criatividade tende a ser limitada ou orientada num sentido particular que se adeque ao meio onde ela é produzida.

Para quem não sabia, Napoleão Bonaparte atacou o Egipto em 1798, trazendo consigo uma inteira legião de engenheiros, artistas, poetas, etc, para “beber” do conhecimento que abundava naquela nação.

Niccolo Machiavelli, que apesar das suas teorias “radicais” e não raras vezes pouco humanas, julgo ter sido um leitor atento dos eventos da sua época, a este respeito disse a dado passo no seu livro “O Principe”:
“……..quanto ao exercício da mente, deve o príncipe ler as histórias e nelas observar as acções dos grandes homens, ver como se conduziram nas guerras, examinar as causas das suas vitórias e de suas derrotas, para poder fugir às responsáveis por estas e imitar as causadoras daquelas; deve fazer sobretudo como em tempos idos fizeram alguns grandes homens que imitaram todo aquele que antes deles fora louvado e glorificado, e sempre tiveram em si os gestos e as acções dos mesmos, como se diz que Alexandre Magno imitava a Aquiles, César a Alexandre, Cipião a Ciro.”

O leitor deve estar a pensar que esta postagem pretende abordar eventos históricos, mas esse decididamente não é o seu propósito! Queremos sim, abordar a temática de desenvolvimento nesta Pérola do Índico e “desafiar” um certo sector desta sociedade que consideramos crucial para a materialização desse feito.

A força motriz duma nação, nunca é-lhe exterior! Ou seja, se algo tiver que acontecer e, independentemente de quanto apoio lhe seja proporcionado pelo exterior, as acções principais e o seu ímpeto, nascem ou são gerados de “dentro”, do seu “interior”! Se queremos ver Moçambique desenvolver-se, somos nós próprios que devemos fazer isso acontecer! Ninguém o fará por nós!

Apesar das nossas imensas potencialidades, este país ainda tem mais de 50% da sua população analfabeta e menos de 5% tem formação superior. Este último é um segmento da população que, porque detém conhecimento, deve incutir em si mesmo a missão de assumir as rédeas do progresso e sirva de guardião e promotor do desenvolvimento desta nação.

Moçambique precisa de “Empreendedores”! E não há limite numérico para essa necessidade! É fundamental que dentre essa juventude, comece a surgir o que considero, o “espirito Silicon Valley”, em que há mais de três décadas, jovens recém-graduados nos Estados Unidos, movidos pela inovação e progresso, criaram com quantias irrisórias, da ordem de mil ou dois mil dólares, empresas que revolucionaram o mundo e hoje valem biliões de dóares americanos!

Existe cá entre nós uma crença errônea de que, para a realização de qualquer empreendimento, são necessárias avultadas somas monetárias, em primeira instância! Isso, de todo não corresponde à verdade! E, não há prova mais irrefutável que a história das grandes companhias que hoje conhecemos, muitas delas que começaram como simples “indústrias caseiras”!

Porquê então, o jovem graduado moçambicano, nada mais pensa senão arranjar um “bom emprego” e termina completamente as suas ambições por aí? Porquê este jovem se vê realizado quando consegue comprar um carro, eventualmente construir a sua casa, e não pensa mais além disso, sabendo-se que este país precisa ainda de quase tudo e que oportunidades superabundam em quase todos os sectores da economia? Porquê, na impossibilidade da realização dos seus sonhos a “curto-prazo” (como parece ser a norma), este jovem envereda pelas famosas “boladas” como um meio para “resolver a vida” e nunca passa pelos seus planos, e apoiando-se no seu know-how adquirido durante a formação académica ou que é capaz de adquirir conforme o caso, iniciar uma actividade complementar ou um empreendimento?
Porque que é que o agrónomo não pensa em abrir a sua farma? O veterinário iniciar a sua criação de gado bovino ou caprino? Porquê o jurista não abre o seu escritório de advogacia? Porquê o arquitecto não abre o seu atelier ou o engenheiro não vira empreiteiro? Porquê o oceanógrafo não cria a sua empresa pesqueira? Porquê o físico ou o químico não se tornam inventores ou promotores industriais?

Será que estamos em presença dos efeitos nefastos da escravatura, e que volvidos estes dois séculos após a sua abolição, continuamos a nascer “moldados” para ter um patrão?

Este país precisa de absolutamente tudo! Urge que comecemos a produzir, que comecemos a criar um ambiente de negócios que assente em conhecimento, trabalho, princípios éticos, competitividade, inovação e iniciativa!
Dizendo honestamente, não acho que os “Empresários Três Pedras” aqui referidos tenham culpa da sua maneira de actuação! Esta é uma geração que “sacrificou” a sua juventude lutando pela libertação da pátria, de que agradecemos! Não tiveram oportunidades de formação e, como resultado da nossa história recente, se encontram hoje em posições estratégicas, na maior parte dos casos detendo “a faca e o queijo”, mas não sabendo para que um ou outro servem! A consequência directa disso é que temos carradas de empresários, mas o país quase nada produz! Até tomate temos que importar!

É um facto que a maior parte de nós provém de famílias menos abastadas e, consequentemente, não tem um “saco azul” para iniciar um empreendimento logo ao sair da carteira! Pode se perceber, por aí, a necessidade prévia de um emprego não só para ganhar alguma experiência, mas também para juntar recursos materiais e financeiros para os investimentos que pretendamos fazer!
Julgo que, em vez de ficarmos com os braços cruzados e esperar que um dia as coisas se emendem, ser este o raciocínio que falta a maior parte de nós! A iniciativa, a visão e, fundamentalmente, o desejo de se sacrificar pelo trabalho, para depois colher os seus frutos!

Um facto que se precisa ter em conta nisto tudo é que nós já não precisamos de inventar a roda! A maior parte das coisas que temos que fazer agora pelo nosso país, já foram realizadas por outros povos noutras épocas! Tal como referiu Machiavelli acima, é desses indivíduos e dessas nações que precisamos aprender! E para isso, não precisamos de um batalhão de cavalaria a assaltá-los, ou de uma frota marítima em viagem dos descobrimentos! Os meios tecnológicos hoje existentes, nos permitem obter as experiências e os feitos desses povos de forma rápida e nós nos podemos desenvolver de forma mais acelerada! Mas precisamos de incutir em nós, a cultura de trabalho!

Esse “click” precisa estalar nas nossas mentes e esta é a luta de libertação nacional que se nos impõe neste momento!

16 setembro 2008

Empresários “Três Pedras” e a Companhia Vale do Rio Doce em Moçambique!

"The critical ingredient is getting off your butt and doing something. It's as simple as that. A lot of people have ideas, but there are few who decide to do something about them now. Not tomorrow. Not next week. But today. The true entrepreneur is a doer, not a dreamer."
Nolan Bushnell, founder of Atari and Chuck E. Cheese's

Todos os dias vemos e ouvimos falar de milhares de “novas” empresas sendo constituidas nos vários ramos de actividade nesta “Pérola do Índico”. O que não se ouve depois, é o que essas empresas estão exactamente a fazer e, de que modo têm estado a contribuir para esta economia ainda extremamente carente de produtos e de produção. Essa é a triste realidade do nosso Empresariado!
Para quem lê publicações como o “Africa Intelligence” , não custa ver que a maioria destes ditos empresários, não passa de indivíduos bem conectados nos meandros políticos e subsequentemente, detentores de “informação previlegiada”! A correria que se nota na abertura dessas empresas não tem sido essencialmente para fazer algo em prol do desenvolvimento desta nação, mas apenas obter lucro fácil ou ocupar posições “favoráveis” para tirar proveito de situações que venham a ocorrer num futuro imediato. Trocando em quinhentas, estes indivíduos limitam-se a apanhar “Três Pedras”, assentam-nas no chão, põem-se à sombra da bananeira e ficam a espera de quem queira aquecer água ou preparar uma refeição. Nessa altura, eles acorrem “solícitos”, indicando que já têm “Três Pedras” preparadas e assentes no chão, e que bastará ao “parceiro”, apenas trazer a panela de barro, a água e os ingredientes para a refeição! E, como recomendação de última hora, “que não se esqueça também da lenha”! Estes são os famosos “Empresários Três Pedras”, de que Moçambique se encontra neste momento completamente infestado!

Estes indivíduos nunca fizeram nada na vida, não sabem fazer e, o que considero grave, não estão interessados em aprender e começar efectivamente a produzir! Ninguém, mas absolutamente ninguém, fará uma “parceria” com um agricultor que tudo o que tem para oferecer é a área concessionada, ou com um pescador cuja contribuição será apenas a sua “licença” de exploração da actividade! Enquanto não começarmos a produzir, a ter efectivamente algo realizado, não faz sentido algum, aquela carrada de “Empresários Três Pedras” que normalmente acompanham as visitas presidenciais! Isso, meus senhores, é um autêntico disperdício de recursos! Mesmo quando essas parcerias são efectivadas, assistimos à detenção de porções minúsculas do capital investido e posições enfraquecidas e insignificantes dos nossos “homens de negócios”! Mesmo com isso, parece que ficam contentes e sentem em si a materialização do “black-empowerment”! É preciso começarmos a criar a mentalidade de que nós é que devemos assumir as posições de liderança nos empreendimentos que forem a ocorrer no nosso território. E isso não se faz a correr com “Três Pedras” de um lado para o outro!

O futuro é uma coisa incerta, mas há vezes em que a “natureza” e os “fenómenos” do dia-a-dia, nos lançam um sinal de “alerta” para mudarmos de atitude! Nessas ocasiões, é preciso estar-se atento para perceber esses eventos e tirar as ilações necessárias para que à posteriori se tomem as medidas apropriadas!
Tivemos recentemente um furor autêntico por causa do projecto PROCANA! Não haja dúvidas que houve com “antecedência” vários “Três Pedras”, indo assentar a sua “maquinaria” nas redondezas de Massingir! Infelizmente, quis a “natureza” (leia-se “negligência”) que tivessemos aquela barragem seriamente danificada pelo acidente aqui reportado. Agora, o que farão esses nossos “empresários”?? Vão pegar nas suas “pedras” e correr a assentá-las nas redondozas de Chicamba? Ou irão para Sussundenga?? É que, se você não exerce actividade alguma, é possível que esse seja o cenário mais provável a seguir! “Correr de um lado para o outro”!

Em relação à Companhia Vale do Rio Doce, sabemos que esta poderosa empresa ganhou uma concessão de exploração de 2,4 biliões de toneladas de carvão mineral em Moatize, no remoto ano de 2004. Dois anos depois, submeteu ao Governo Moçambicano, os respectivos estudos de viabilidade técnica e financeira! Porém, até aqui, esta empresa pouco ou nada tem avançado em termos de progresso “real” no terreno! Alguma imprensa tem referido que há discussões “carnívoras” em relação as tarifas a pagar pela utilização da “via natural” (Linha de Sena) para o escoamento desse produto desde Moatize até ao Porto da Beira.
No entanto, é preciso um olhar incisivo para perceber o que efectivamente está a acontecer aqui:
Esta empresa, para não variar, teve vários “Três Pedras” a tomar posições estratégicas, por forma a tirar proveito particular e exacerbado desse mega-projecto que estaria para ser executado. “Pegaram” na linha de escoamento, pegaram nas instalações ferro-portuárias, pegaram nas Terminais de Carga, etc, cientes de que não “haveria como”, que o processo teria que decorrer pela via onde já tinham assentado as suas “pedras”. Mau agrado, o estudo de viabilidade da CVRD indicava o Porto de Nacala e um eventual novo troço ferroviário ligando Moatize a esse local, como uma alternativa mais “cost-effective” que a linha de Sena (Suponho que Ministério dos Recursos Minerais já tenha comprovado a plausibidade desse estudo)! Isso, naturalmente que criou (está a criar) sérios problemas “gastro-intestinais” aos nossos empresários “Três Pedras” envolvidos nesse empreendimento! E, como parece que a melhor solução indicada nos “cânones” da sua actividade quando ocorrem “eventualidades”, é correr com as “pedras” para outro local que se afigure seguro, não era de admirar a “operação magnética” que conduziu à imediata “apropriação” do “Corredor de Desenvolvimento do Norte”.
Agora temos a CVRD que, na impossibilidade de prosseguir com a opção que lhe permitiria viabilizar melhor o seu negócio, e com toda a razão, se vê na contingência de negociar “tarifas” mais acessíveis para utilizar (obrigatoriamente) a “via natural” onde os nossos “bradas” já têm assentes as suas “pedras”!

Portanto, vemos aqui, os benefícios sociais de empregos que estariam sendo criados, escolas e hospitais construídos, etc, sendo adiados por causa da ganância, lucro fácil e ambição que não vê a meios nem princípios! E Kwame Nkrumah há 40 anos estava certo quando disse que o empresário africano não estava interessado para, através da sua actividade, contribuir para o desenvolvimento da sua terra! Isso continua a ser actualidade fresca!

A ironia disto tudo é que, olhando para as maiores concessões atribuidas, a produção anual associada da CRVD, Riversdale e CAMEC ultrapassará em mais de 5 vezes, a capacidade de escoamento de 8 milhões de toneladas da “via natural”! Em vez das nossas instituições e os nossos “Três Pedras” mais poderosos, aproveitarem esta oportunidade única para revolucionarem de forma integrada os nossos sistemas de transporte (rodoviário, ferroviário, fluvial e maritimo), principalmente nas regiões centro e norte do país, as pessoas estão apenas preocupadas com os seus umbigos, a olhar para os seus bolsos e a procura de lucro fácil!

Se é para confiarmos o desenvolvimento desta nação a estes “Três Pedras” ineptos e ociosos, então continuaremos a assistir a Engenheiros “verdes”, com evidentes e remotas capacidades de poderem calcular uma viga simplesmente apoiada, e apenas porque têm tentáculos nos corredores políticos, a ganharem concursos de obras que recomendariam experiência comprovada de dezenas de anos de actividade. E, ademais, transpirando depois que afinal nem sequer estavam legalmente constituidos para se habilitarem a participar nesses concursos, “let alone” a lhes serem atribuídos os projectos!

Se é para confiarmos o desenvolvimento desta nação a estes “Três Pedras” ineptos e ociosos, então continuaremos a assistir à “apropriação” exacerbada e desmedida do património público nacional, extravasando todos os limites do admissivel e passaremos a breve trecho, nem sequer a dispôr de um espaço para expôr o que os poucos e empenhados empreendedores têm estado a produzir pelo país a fora.

Este não é um apelo à oposição ou às organizações da sociedade civil! É antes, a todos aqueles que se encontram nos círculos onde estas decisões maquiavélicas são tomadas e implementadas! As “armadilhas” e as “pedras” que têm estado a ser assentadas por esta “Pérola” nos últimos tempos, brevemente não olharão sequer para as caras das suas vítimas! Serão como um “bulldozer” em plena “Operação Murambatsvina”! E todos nós vamos sentir os seus efeitos nefastos! É bom acordarmos enquanto o caldo não está ainda todo entornado!!

É que aqui em Moçambique ouve-se muito a história de indivíduos que querem ficar ricos e recorrem a curandeiros para obter essas benesses! Nestes casos, estes indicam que para que tal aconteça, é necessário sacrificar um membro da família! A ideia inicial dos “aventureiros” é que será apenas uma “vítima”! No entanto, depois apercebem-se que os sacrificios têm que ser feitos de forma contínua e, conta-se, vai um a um dos membros dessas famílias!

A família moçambicana precisa de enriquecer! Esse é um imperativo nacional! Mas que o façamos de forma adequada, trabalhando arduamente, respeitando as leis, as pessoas, o património do Estado e, fundamentalmente, que no meio das nossas ambições pessoais, pensemos também no contributo que devemos dar à nação, aos demais que são parte integrante do nosso “Empresariado de Sucesso”!

John Davison Rockefeller, que revolucionou a indústria petrolífera e que apesar das suas tendências monopolistas, não só orientou sempre a sua actividade profissional para fornecer produtos petrolíferos “baratos” e de “qualidade”, como também se destacou após a sua aposentação, como um dos maiores filántropos que a humanidade alguma vez conheceu! Nós Africanos precisamos aprender do exemplo dessas gentes porque, ao fim do dia, a nossa estadia temporária nesta terra não deve exceder mais do que 100 anos! De que adiantará fazer fortuna, atropelando principios, leis, pessoas e Estados, quando não poderemos levar um tostão sequer ao "partirmos desta para a outra"? Esse dinheiro será apenas esbanjado para os comeretes e beberetes nas subsequentes e intermináveis cerimónias fúnebres e de defunto que inevitavelmente se irão realizar!

12 setembro 2008

Tomando um “copito” com o Ministro das Obras Públicas e Habitação!!


“Muitas obras dos antigos tornaram-se fragmentos. Muitas obras dos modernos já nascem como tal!”
Friedrich Schlegel

Mano Zacas, é daqueles “own man”, dirigentes pouco vulgares, com quem ter uma conversa e tomar um “copito” só pode resultar numa experiência impar!
Uma das comidas que “entra bem” e suavemente, é uma xima (utsua) com um caril de carangueijo! De certeza que vai adorar, e, como Excia é um “bom copo”, vamos tomar da nossa “cachaça”, a “primeirinha” (alguém sabe qual é o seu teor de álcool?)!

O Ministério das Obras Públicas e Habitação (MOPH) é daqueles em que, salvo algumas vezes, em que se pretende misturar alguma “politiquice”, tem mostrado uma estratégia compreensiva de acção, em termos de priorização de infraestruturas para ir catapultando gradualmente o desenvolvimento desta nação! Vemos isso, no sector de estradas e pontes, construção e expansão das redes de abastecimento de água aos centros urbanos e zonas rurais, entre outros!

Mano Zacas é daquelas personalidades que desarma aquela aura pesada que caracteriza o ambiente envolvente de figuras públicas e, facilmente granjeia simpatias da sua audiência! Nós, que aqui no “Desenvolver Moçambique” primamos pelo “senso comum”, não iríamos certamente ser uma excepção na observação deste aspecto! Gostamos do Mano Zacas e lhe desejamos sucesso na administração do seu pelouro e que continue por muito mais tempo a dar os seus préstimos a este país!
Pessoalmente, julgo estarem sendo tomadas decisões “acertadas” pelo MOPH nestes sectores, mas considero estar a ser “discreta” e diria até “mediana”, a governação do Mano Zacas! Gostaria, portanto, de realçar três (3) pontos que julgo serem fulcrais para essa avaliação “moderada” que lhe atribuímos!

Primeiro: Barragem de Massingir
Nos países onde há “accountability” e os governantes sentem o “peso” que recai sobre si, quando assumem um cargo público, e tal como o “paiol” para o então Ministro da Defesa, esta seria uma ocasião adequada e, de forma voluntária, para Excia apresentar a sua demissão! Não é, de forma alguma, aceitável que uma infraestrutura como esta, de capital importância para o país, e que acabe de absorver acima de 125 milhões de dólares para a sua reabilitação, sofra danos que venham a requerir outros tantos 40 milhões, tudo, por razões que, nada mais e nada menos, roçam à negligência! Com a nossa cultura de imputar culpas a agentes externos ou mãos invisíveis, não me admiraria que desta vez (e tal como o “calor” da outra vez), a responsabilidade recaisse sobre a “água”! Sim, ela é que forçou a rotura das “descargas de fundo” (ai ‘tão não?)!

Excia! É inaceitável que, um empreendimento destes, seja tratado após os investimentos todos efectuados, como se de uma “capoeira” ou “pocilga” se tratasse! Se se dispenderam valores da ordem de 125 milhões de dólares, nós pacatos cidadãos, perguntamos porquê não foram incluídas as componentes de “equipamentos” de modo a permitir a operacionalização normal da infraestrutura, uma vez terminada a sua reparação? Porquê não ter sido encontrada uma solução sustentável para o problema do fornecimento de energia eléctrica à barragem? Tem-se milhões de metros cúbicos de água armazenada e acha-se “porreiro” que não haja sequer electricidade para accionar o sistema de comportas nos casos de emergência em que é indispensável a sua manobra para controlar os níveis na albufeira?? Uma retro-escavadora ou uma pá-carregadora que, mesmo que fosse em segunda mão (algumas até podem ser adquiridas a menos de 100 mil USD) para fazer a limpeza do canal e outras tarefas básicas? Mas para mim e, para além da expressa negligência não só do Consultor e da Fiscalização, mas também da Ara-Sul, DNA e todo o MOPH em geral, no concernente a inspecção dos componentes de “descargas de fundo”, durante o processo de reabilitação, eu acho “gravíssimo”, que não se tenham criado condições para a correcta operacionalização e monitoria desse “monstro” que é uma barragem daquelas dimensões! Excia acha mesmo que o “srs. Ngovenes” (leia-se, todo o pessoal pouco qualificado, sem manuais de instrução e que esteve até então, encarregue pela infraestrutura) estavam a altura de tomar conta daquele empreendimento? Já que Cahora Bassa “é nossa”, porquê não se pensou com a devida antecedência, a criação duma estrutura de operacionalização da infraestrutura, bebendo da experiência dessa “obra irmã”? Deixa-se um empreendimento daqueles “às moscas” e achavam que ele por si só, iria tomar conta do seu destino? Ademais, e estando prevista essa “Assistência Técnica” no contrato com o Consultor, porque razão é que, mesmo passado um ano depois de concluidas as obras, nada foi feito pelo MOPH para alterar esse cenário “perigoso” e de extrema vulnerabilidade que estava a ser dado à operacionalização da barragem?? Aqui, Excia e a sua equipa ministerial, têm que dar a mão à palmatória e virem a público, explicar como tamanha asneira pode ter ocorrido e eventualmente outras ainda estejam a acontecer com a administração dos nossos recursos capitais!

Segundo: Estrada Namacurra – Rio Ligonha
Eu sou daqueles que acha que Excia foi nomeado ao posto pela forma aguerrida e corajosa, como “desbaratou” o até então, “maior empreiteiro da Beira” que, apesar desse título, nada mais estava fazendo, senão prejudicar ao Estado em somas avultadas de dinheiro e oferecendo um produto de qualidade inaceitável! Porém, devo confessar que fiquei “perplexo”, pela atitude “inerte” que tem caracterizado as suas intervenções (desde o início) em relação à “tragédia” que tem sido a obra do troço “Namacurra-Alto Molócue”! Não só, a sua posição incontestável de “tough man”, como a postura de todo o nosso Governo ficaram seriamente abaladas e a soberania da nossa nação saiu enfraquecida! Andamos a gritar todos os dias “independência total e completa”, mas se alguém tinha dúvidas, este “caso” é a prova irrefutável de que, quem manda aqui são os “donos dos dinheiros”! E “levamos” duas vezes! “Levamos” com os juros desses créditos e “levamos” com a maneira “desajeitada” e os “mismanagements” a que somos impostos na utilização desses dinheiros! Isto aqui é uma autêntica “lose lose situation”! Excia, “contrato é contrato”! E, em qualquer parte do mundo, eles contêm uma cláusula chamada “Prazos”, que não anda sem a sua irmã gêmea “Multas”! Se não cumpre com o previamente acordado, “chupa”! Já vão quase 2 (dois) anos para lá do periodo inicialmente indicado para o término dessa obra e, estamos aqui nesse “deixa-andarismo” absolutamente inaceitável! E, nós pacatos cidadãos perguntamos: “Estará o empreiteiro a pagar as devidas multas”?? Alguém, por acaso, já fez a análise dos custos (leia-se, benefícios) advindos duma infraestrutura capital como aquela, num periodo de dois anos?? E quem nos vai ressarcir por essas perdas que a nossa economia está a sofrer como consequência desse empreiteiro desorganizado?? (Pelo menos já estão para terminar a ponte para Lugela! E nem me perguntem depois de quanto tempo para lá do prazo inicial….)!
E que autoridade terá Excia para repreender um empreiteiro nacional que venha a cometer as mesmas falcatruas?? Estou a pensar em abrir uma empresa de construção e, caso aconteça alguma “eventualidade”, Excia pode ter a certeza que não lhe deixarei “piar o bico” (passe a expressão)!! E é o que todo o empreiteiro e as suas respectivas associações deveriam reivindicar perante esta evidência clara de “dois pesos, duas medidas”!!

É bom que para os próximos concursos para obras de alta envergadura, as instituições públicas comecem a ter consigo um “cadastro” da performance dos principais empreiteiros do país, e “pesar” devidamente essa informação no processo de avaliação! Se se prestasse atenção não apenas às “luvas” e a quem “(nos) paga melhor” (corrupção “legalizada” que acompanha estes processos), ter-se-ia visto facilmente que esse empreiteiro já vinha evidenciado problemas sérios e falta de gás para terminar várias outras obras públicas, num passado muito recente!


Terceiro: Fundo de Fomento a Habitação

Este é daqueles assuntos que deveria estar na primeira linha desta postagem! E, acabei “descobrindo” que afinal, o Ministério do Mano Zacas é de Obras Públicas e de “Habitação”! E estive aqui a matutar, o que exactamente tem sido feito nestes 33 anos de independência no que concerne a esta temática? Confesso que, para além da venda do património da ex-APIE, não consegui vislumbrar nada (o leitor talvez me pudesse dar uma ajudinha)!!!

O nosso pais é pobre (não é esse “anestesiante” que se gosta de vender em toda a esquina?) e absolutamente, ninguém está aqui a curto e médio prazos, a espera que o Governo comece a construir habitações ou bairros para as populações carenciadas, como os (famosos) “Projects” nos Estados Unidos! Acho que todo o cidadão “com juizo” no lugar, nem deve sequer pensar nisso! Mas o Governo, tem as suas “responsabilidades” e podia ir fazendo algo para terminar por completo esta situação de que um individuo tenha que ter na mochila, um milhão de meticais “cash” (um bilião da antiga familia), para adquirir um apartamento! Isso, meus caros senhores e especialmente Mano Zacas, precisa terminar urgentemente! Este país não pode continuar a promover essa cultura de “far west”! Não pode e isso é inaceitável!! Este povo está a trabalhar e tudo o que precisa, é de mecanismos formais que tornem a sua vida “facilitada”! Não podemos continuar alienados por um sistema bancário unicamente orientado para o lucro exacerbado e, mesmo apresentando aumentos anuais (lucros) da ordem de 300%, continuam a oferecer taxas de crédito astronómicas e exigindo tectos salariais e outras condições desfasadas da realidade do “average Joe” moçambicano! O Governo não pode continuar a assobiar para o lado!
Eu devo bater palmas a si, Excia, pela escolha que fez para a presidência do Fundo de Fomento para a Habitação! A dra. Psicóloga é de uma beleza estonteante! Excia é mesmo do olho…!!
Mas cadê o “trabalho”?? Tem o mesmo aspecto?? É também "beleza"? (como dizem os brasileiros). O que exactamente tem estado a ser feito, para mudar este cenário lamentável de coisas??
“Off record”, pelo menos o que tenho ouvido é que a juventude que foi recrutada para esse organismo (a maior parte dela, Arquitectos), mesmo os que foram enviados para dirigir as delegações provinciais, não passam de uns “estafetas” telecomandados a partir de Maputo! Não há campo para dar aso ao seu espirito criativo e irem encontrando e contribuindo com formas que se adaptem melhor ao contexto particular de cada provincia, nesta problemática da habitação! Diz-se mesmo que, a “boss” está a pôr tudo ao avesso! E estive a perguntar-me: Para um país que não tem “Politica de Habitação” e, de forma espreguiçada começa a gatinhar nesse sentido, o que uma “Psicóloga” que não faz, não deixa fazer e nem sequer se dá ao tempo de ouvir as contribuições que essa juventude abalizada na matéria tem para oferecer, exactamente fará para tirar esse sector “crucial” do marasmo em que se encontra??
A palavra de ordem ao povo moçambicano nos últimos tempos tem sido “aumentar a sua auto-estima”! Que auto-estima se pode esperar que um individuo que trabalha toda a sua vida, de forma empenhada e honesta, venha a ter, se ele nem sequer tem meios para obter uma habitação decente!! Habitação é um meio essencial e básico, como o ar que respiramos!!
Já que os nossos “big bosses” passam os fins de semana lá do outro lado da fronteira, será que não ficam envergonhados quando vêem aqueles bairros bem organizados, com casas-“tipo” simples, mas decentes e aconchegantes que pululam pelas redondezas de Johanesburgo ou Nelspruit?? Eu pelo menos fico!!

E, em relação à ideia algures avançada sobre um “Banco de Fomento Habitacional”, que julgo dever estar neste momento jogada ao abandono, convido Excia a ler “o copito” que tive com a PCA dos Correiros de Moçambique!

Já que hoje é “dia do homem”, e o Mano Zacas também tem “expertise” em “boemia” e é um reconhecido “patrono da night” (titulos partilhados com o nosso grande Ungulani Ba ka Khosa), nada mais me resta senão lhe desejar uma óptima Sexta-feira!


“É preciso que um autor receba com igual modéstia os elogios e as críticas que se fazem às suas obras”
Jean de La Bruyère

05 setembro 2008

O Início de uma Era na Política Moçambicana!!



Um cálice de Paul Masson, me inspirou a fazer de bruxo e pôr-me aqui a prognosticar o futuro da política em Moçambique!!

Ao contrário do que pensam alguns cépticos, a candidatura independente de Deviz Simango, marca o início de uma era nos meandros políticos desta pérola! Os supostos políticos de “matiz”, cujas plataformas de acção serão directamente afectadas por esta decisão corajosa deste jovem Autarca, sabem-no perfeitamente, e hoje, com a maior das certezas, terão o sono perturbado!

Todas as nações vivem, no decorrer da sua história, momentos em que a sua esperança é posta em risco de sobrevivência! Nessas ocasiões, homens simples e humildes, mas com reconhecidas credenciais de liderança, pegam na tocha e iluminam o caminho aos seus compatriotas!
Hoje, o filho desta nação que assumiu esse desafio, é Deviz Simango! E esta nação inteira, não apenas a cidade da Beira, precisam de, não somente exultar de alegria, mas tomar como seu, este desafio que a nação enfrenta neste momento!

O que está aqui em jogo, não é a Frelimo ou a Renamo (a avaliar pelos factos recentes, parecem muitíssimo iguais)! Está em jogo, a possibilidade de hipoteca do futuro desta nação! Possibilidade de perpetuação de uma governação que esteja virada apenas para os bem conectados e que têm influência! Possibilidade do desempenho dos governantes continuar a ser indefinidamente avaliado em termos de, como satisfizeram as necessidades e exigências desses grupelhos! Possibilidade da governação, orientada para a razão da sua existência, que é satisfazer as necessidades e anseios da maioria, dos sem-voz, seja aniquilada em hasta pública e esse procedimento hediondo passe a ter estatuto de “norma”!

Nós somos um povo pacífico e boa gente (Bob Dylan que o diga), mas isso não deixaremos acontecer! A governação é sim, para satisfazer as verdadeiras bases! E não essas bases flutuantes, ociosas, do topo!

Deviz Simango e Eneas Comiche, mostraram carácter, zelo, desempenho e resultados! Não precisamos ser Phd’s para perceber isso! O povo, analfabeto e desamparado, percebe bem quando o Governo do dia, nada mais faz senão cobrar-lhes impostos! E quando os poucos filhos da terra que revelam as características de liderança que englobam os anseios da maioria tendem a ser banidos da circulação, é altura dessa maioria lutar pelos seus objectivos e defender os seus verdadeiros líderes!


Esta não é a candidatura do Deviz! É a candidatura de todos os moçambicanos lá em Massangena, Kambulatsitsi, Iapala, Meloco, Molevala, Zavala, Zalala, Inhamitanga, Macanga, Sussundenga, Mapulanguene, Mucoduene! É a candidatura pelos governantes que vão usar o poder, para servir ao povo!!

Está aqui em jogo, a nossa sobrevivência como moçambicanos, como proponentes e implementadores de um Estado verdadeiramente de Direito!
Está aqui em jogo a nossa possível alienação por gestores políticos fracos, que temem que a sua medíocre performance seja ofuscada por aqueles interessados pelas verdadeiras causas nacionais!

E este é um país com um povo “smart enough” que, apesar de ser calmo e pacífico, percebe bem as cabalas que são cozinhadas à sua volta e sabe reagir em tempo, mesmo que seja “in extremis” e “to the extremis”!

E tal como Barack Obama nos Estados Unidos e, pela particularidade de ambos terem os seus progenitores “do outro lado do rio” a conduzirem os seus destinos, Deviz vai ganhar estas eleições e teremos uma nova era surgindo para o futuro desta nação!! A sua performance política não vai terminar por aí e este país viverá momentos de prosperidade sob liderança deste jovem carismático!

Podemos apostar e, em caso de derrota, assumo encerrar portas do blog “Desenvolver Moçambique”, por um ano consecutivo!!