Quando do recente encontro do Conselho de Ministros alargado a “outros quadros” (definição ainda precisa-se), na vila da Namaacha, para supostamente avaliar o estágio da execução do plano quinquenal, ouviu-se nas suas recomendações finais apenas, o apelo à “criatividade” dos nossos governantes para materializar as promessas eleitorais do partido no poder, pairou no ar a sensação de que o evento não passara de uma sessão de “comeretes e beberetes”, com impacto diminuto para a realidade prática da maioria dos moçambicanos, que batalham num mar de dificuldades no seu dia-a-dia, nesta Pátria Amada!!
“Criatividade” não é palavra adequada para descrever ou orientar qualquer que seja o tipo de governação!! Este termo é apropriado e recomendável a “artistas” e “entertainers”!! Em “governação” fala-se de “políticas sectoriais”, “planos de desenvolvimento”, etc, cuja execução engloba uma cadeia de acções bem definidas, que devem ser implementadas com a disposição de determinados “meios” e cujos resultados, num “time-frame” previamente estabelecido, devem ser observados! Se alguma coisa não está de acordo com o “planificado”, as suas causas são encontradas, os planos reavalidados e factores correctivos correspondentes são aplicados!! É assim como costumamos “digerir” informação referente à “avaliação” do que quer que seja!!
Quando neste processo de “avaliação”, tudo o que se nos pede é “criatividade”, então, é bem provável que não exista plano algum, ou que não se saiba o que está mal e, consequentemente, o que fazer para corrigir a situação!
Em “governação”, e neste contexto particular, “criatividade” equipara-se a “improvisação”!! E, “improvisa-se” quando não se está preparado ou não se sabe o que fazer em determinado momento!! Alguém pode dizer, que medidas concretas foram apontadas nesse encontro para corrigir o estágio precário que assola a nossa agricultura, numa altura em que numerosas bolsas de fome se observam em quase todo o país e a maioria de produtos alimentares são importados com divisas que não temos? Ou, a cada vez crescente, problemática de transportes urbanos? Ou, para a reactivação do nosso parque industrial que andou a ser entregue de “bagatela” a indivíduos sem conhecimento empresarial ou capacidade financeira alguma, mas porque somente eram “camaradas”? Ou a problemática da criminalidade?? Ou algo coerente para a exploração dos nossos recursos minerais, principalmente pedras preciosas de elevado valor que andam a ser extraídas e vendidas ilegalmente sem benefício algum para o país (Em vez da nossa Ministra andar a correr para Bárue ou Mavago, cada vez que um garimpeiro ilegal é apanhado com minérios valiosos, terá ao menos sido considerada, ao sabor de cervejas e camarões tigre lá na Namaacha, a necessidade urgente de um estudo geológico e mapeamento do que existe e onde, no nosso subsolo e os modelos de sua exploração)?? Ou a “destruição elaborada” que o nosso Sistema de Educação está a sofrer?? Só para citar alguns.........
Com todos estes “câncros” em sectores chaves que já deveriam estar a dinamizar a nossa economia e, há menos de um ano do fim do mandato, tudo o que se pede aos nossos governantes é “criatividade”, “folclore” e “habilidade de entreter o eleitorado”??
Como prova de que, nada fora abordado nesse encontro para resolver estes “problemas concretos” e, ao invés de ouvirmos falar da formação de “comissões ministeriais” para dinamizar a implementação dos aludidos planos sectoriais (se é que existem, mesmo), esses “altos quadros”, que estiveram a comer e a beber do melhor com o dinheiro dos nossos impostos, e, dos quais deveríamos esperar acções enérgicas e vigorosas, são, uma semana depois, enviados à Beira de “pára-quedas” (a avaliar pela rapidez da sua mobilização) para ir resolver problemas partidários!!
Por causa disso, “nosotros” contribuintes somos livres de considerar que aquele encontro camuflado de “Conselho de Ministros Alargado a outros quadros”, e realizado às expensas do Erário Público, não passou de uma “sessão extraordinária” político-partidária!!
Se andávamos a fingir, agora já não é mais possível esconder!! O “MDM”, ainda no seu processo de gestação (e que parto, ladies and gentlemen!!), está a provocar “pulgas” a muita gente!!
O “timing” e as “demarches” ora em curso pelas até aqui consideradas duas maiores formações político-partidárias, nos dá uma amostra de quão abaladas estão as suas “elites” e o seu “status-quo”!!!
O povo Moçambicano não está cansado de ser “manipulado”!! No fundo, isso nunca aconteceu!! Esta “escumalha rêles” e “analfabeta”, mas tão sábia quanto a soma dos cérebros de todos aqueles que fingem trabalhar por ela, quando na realidade estão apenas empenhados em concentrar todos os recursos do país nos seus bolsos, nunca teve, até aqui, “alternativas credíveis”!
As abstenções superiores a 50% nos sucessivos pleitos eleitorais, são prova irrefutável que o grosso deste povo não se identifica com o modelo de governação ora em vigor e nem com a postura das aludidas duas maiores forças político-partidárias!! O povo não podia estar mais certo: na realidade, estas formações políticas são, na sua essência, similares! Basta olharmos para a sua postura governativa “doméstica” e “ditatorial”!! Basta olharmos para a sua aversão à juventude, que se teme, “poderá vender o país”!! Porque para eles, a governação é algo restrito a “políticos” (muitos deles, com muito baixa escolaridade e sem visão clara pra lá da detenção de poder), não admira a sua repulsa e afronta aos “académicos” que, neste momento, deveriam estar a adicionar valor, às várias estratégias de resolução dos problemas que enfrentamos!!
Por isso, Caros Compatriotas, é altura de nós, o povo Moçambicano, unido do Rovuma ao Maputo, mostrarmos a todos os hipócritas que usam o poder apenas para avançar as suas agendas individuais, que, antes de mais, é a nós que devem ouvir e à resolução e materialização dos nossos anseios em que se devem empenhar e concentrar dia e noite!!!
O “MDM”, que surge como nossa oportunidade soberana para a instauração de uma democracia real, que vem buscar a sua legitimidade no povo e se predispõe a trabalhar em prol deste, acaba de tomar a decisão “correcta e corajosa” de concorrer nos pleitos eleitorais que se avizinham!!
Mudar o “curso do rio” é algo que só depende de nós!! O “5 de Fevereiro” e a “Revolução de 28 de Agosto”, nos mostraram recentemente, a infalibilidade da capacidade de “resiliência” e “determinação” deste povo!
Chegou a altura de MUDAR!!
• Mudar para um regime que não governe este país com sentido de “propriedade” das pessoas e dos recursos desta terra!!
• Mudar para um regime que não obrigue os funcionários públicos a se filiarem ao seu partido, sob risco de perderem os seus postos!!
• Mudar para um regime que não aliene o grosso do empresariado nacional, apenas porque não tem um “testa de ferro” que esteja de gracinhas ou seja da “nomenklatura”!
• Mudar para um regime que promova e implemente mudanças constitucionais atinentes à instauração de um Estado verdadeiramente de Direito, com a separação clara (e não folclórica) de poderes, com o respeito pelas Leis e que os “Manhenjes” e todos aqueles que fazem manchete habitual nos relatórios do Tribunal Administrativo, devolvam o que devem ao Estado (que somos todos nós) e que paguem adequadamente pelos seus crimes!!
• Mudar para um regime em que a “declaração de bens” dos seus dirigentes e a sua evolução temporal (anual) seja conhecida pelo público e não apenas por uma minoria com as "mãos atadas" ou que está de conluio com a corrupção, assobiando sempre para o lado, enquanto falcatruas enormes são mantidas em "água de bacalhau" (quem não deve, não teme - diz a sabedoria popular)!!
• Mudar para um regime que promova a “excelência” e a "competência", ao contrário do “lambe-botismo”, “escovismo”, "fofoca" e "confiança política" para tudo o que seja ministeriável!!
Essa tarefa está ao nosso alcance e só depende de nós!!!
Esse país será melhor para todos nós, mesmo para aqueles jovens que hoje, movidos pela ganância e pela vida fácil, andam pelos círculos decisórios feitos de “meninos de recados”, “queimando” o seu zelo e saber apenas para assegurar a “barriga” do “status-quo”, mesmo que para isso não tenham voz alguma e recebam como compensação, migalhas!!!
Jovens!! Vamos lá pensar grande!!! Vamos lá fazer grande!! Let’s take our country back!!
Chegou a altura de mudar para um “Moçambique que seja Para Todos”!!!
“Criatividade” não é palavra adequada para descrever ou orientar qualquer que seja o tipo de governação!! Este termo é apropriado e recomendável a “artistas” e “entertainers”!! Em “governação” fala-se de “políticas sectoriais”, “planos de desenvolvimento”, etc, cuja execução engloba uma cadeia de acções bem definidas, que devem ser implementadas com a disposição de determinados “meios” e cujos resultados, num “time-frame” previamente estabelecido, devem ser observados! Se alguma coisa não está de acordo com o “planificado”, as suas causas são encontradas, os planos reavalidados e factores correctivos correspondentes são aplicados!! É assim como costumamos “digerir” informação referente à “avaliação” do que quer que seja!!
Quando neste processo de “avaliação”, tudo o que se nos pede é “criatividade”, então, é bem provável que não exista plano algum, ou que não se saiba o que está mal e, consequentemente, o que fazer para corrigir a situação!
Em “governação”, e neste contexto particular, “criatividade” equipara-se a “improvisação”!! E, “improvisa-se” quando não se está preparado ou não se sabe o que fazer em determinado momento!! Alguém pode dizer, que medidas concretas foram apontadas nesse encontro para corrigir o estágio precário que assola a nossa agricultura, numa altura em que numerosas bolsas de fome se observam em quase todo o país e a maioria de produtos alimentares são importados com divisas que não temos? Ou, a cada vez crescente, problemática de transportes urbanos? Ou, para a reactivação do nosso parque industrial que andou a ser entregue de “bagatela” a indivíduos sem conhecimento empresarial ou capacidade financeira alguma, mas porque somente eram “camaradas”? Ou a problemática da criminalidade?? Ou algo coerente para a exploração dos nossos recursos minerais, principalmente pedras preciosas de elevado valor que andam a ser extraídas e vendidas ilegalmente sem benefício algum para o país (Em vez da nossa Ministra andar a correr para Bárue ou Mavago, cada vez que um garimpeiro ilegal é apanhado com minérios valiosos, terá ao menos sido considerada, ao sabor de cervejas e camarões tigre lá na Namaacha, a necessidade urgente de um estudo geológico e mapeamento do que existe e onde, no nosso subsolo e os modelos de sua exploração)?? Ou a “destruição elaborada” que o nosso Sistema de Educação está a sofrer?? Só para citar alguns.........
Com todos estes “câncros” em sectores chaves que já deveriam estar a dinamizar a nossa economia e, há menos de um ano do fim do mandato, tudo o que se pede aos nossos governantes é “criatividade”, “folclore” e “habilidade de entreter o eleitorado”??
Como prova de que, nada fora abordado nesse encontro para resolver estes “problemas concretos” e, ao invés de ouvirmos falar da formação de “comissões ministeriais” para dinamizar a implementação dos aludidos planos sectoriais (se é que existem, mesmo), esses “altos quadros”, que estiveram a comer e a beber do melhor com o dinheiro dos nossos impostos, e, dos quais deveríamos esperar acções enérgicas e vigorosas, são, uma semana depois, enviados à Beira de “pára-quedas” (a avaliar pela rapidez da sua mobilização) para ir resolver problemas partidários!!
Por causa disso, “nosotros” contribuintes somos livres de considerar que aquele encontro camuflado de “Conselho de Ministros Alargado a outros quadros”, e realizado às expensas do Erário Público, não passou de uma “sessão extraordinária” político-partidária!!
Se andávamos a fingir, agora já não é mais possível esconder!! O “MDM”, ainda no seu processo de gestação (e que parto, ladies and gentlemen!!), está a provocar “pulgas” a muita gente!!
O “timing” e as “demarches” ora em curso pelas até aqui consideradas duas maiores formações político-partidárias, nos dá uma amostra de quão abaladas estão as suas “elites” e o seu “status-quo”!!!
O povo Moçambicano não está cansado de ser “manipulado”!! No fundo, isso nunca aconteceu!! Esta “escumalha rêles” e “analfabeta”, mas tão sábia quanto a soma dos cérebros de todos aqueles que fingem trabalhar por ela, quando na realidade estão apenas empenhados em concentrar todos os recursos do país nos seus bolsos, nunca teve, até aqui, “alternativas credíveis”!
As abstenções superiores a 50% nos sucessivos pleitos eleitorais, são prova irrefutável que o grosso deste povo não se identifica com o modelo de governação ora em vigor e nem com a postura das aludidas duas maiores forças político-partidárias!! O povo não podia estar mais certo: na realidade, estas formações políticas são, na sua essência, similares! Basta olharmos para a sua postura governativa “doméstica” e “ditatorial”!! Basta olharmos para a sua aversão à juventude, que se teme, “poderá vender o país”!! Porque para eles, a governação é algo restrito a “políticos” (muitos deles, com muito baixa escolaridade e sem visão clara pra lá da detenção de poder), não admira a sua repulsa e afronta aos “académicos” que, neste momento, deveriam estar a adicionar valor, às várias estratégias de resolução dos problemas que enfrentamos!!
Por isso, Caros Compatriotas, é altura de nós, o povo Moçambicano, unido do Rovuma ao Maputo, mostrarmos a todos os hipócritas que usam o poder apenas para avançar as suas agendas individuais, que, antes de mais, é a nós que devem ouvir e à resolução e materialização dos nossos anseios em que se devem empenhar e concentrar dia e noite!!!
O “MDM”, que surge como nossa oportunidade soberana para a instauração de uma democracia real, que vem buscar a sua legitimidade no povo e se predispõe a trabalhar em prol deste, acaba de tomar a decisão “correcta e corajosa” de concorrer nos pleitos eleitorais que se avizinham!!
Mudar o “curso do rio” é algo que só depende de nós!! O “5 de Fevereiro” e a “Revolução de 28 de Agosto”, nos mostraram recentemente, a infalibilidade da capacidade de “resiliência” e “determinação” deste povo!
Chegou a altura de MUDAR!!
• Mudar para um regime que não governe este país com sentido de “propriedade” das pessoas e dos recursos desta terra!!
• Mudar para um regime que não obrigue os funcionários públicos a se filiarem ao seu partido, sob risco de perderem os seus postos!!
• Mudar para um regime que não aliene o grosso do empresariado nacional, apenas porque não tem um “testa de ferro” que esteja de gracinhas ou seja da “nomenklatura”!
• Mudar para um regime que promova e implemente mudanças constitucionais atinentes à instauração de um Estado verdadeiramente de Direito, com a separação clara (e não folclórica) de poderes, com o respeito pelas Leis e que os “Manhenjes” e todos aqueles que fazem manchete habitual nos relatórios do Tribunal Administrativo, devolvam o que devem ao Estado (que somos todos nós) e que paguem adequadamente pelos seus crimes!!
• Mudar para um regime em que a “declaração de bens” dos seus dirigentes e a sua evolução temporal (anual) seja conhecida pelo público e não apenas por uma minoria com as "mãos atadas" ou que está de conluio com a corrupção, assobiando sempre para o lado, enquanto falcatruas enormes são mantidas em "água de bacalhau" (quem não deve, não teme - diz a sabedoria popular)!!
• Mudar para um regime que promova a “excelência” e a "competência", ao contrário do “lambe-botismo”, “escovismo”, "fofoca" e "confiança política" para tudo o que seja ministeriável!!
Essa tarefa está ao nosso alcance e só depende de nós!!!
Esse país será melhor para todos nós, mesmo para aqueles jovens que hoje, movidos pela ganância e pela vida fácil, andam pelos círculos decisórios feitos de “meninos de recados”, “queimando” o seu zelo e saber apenas para assegurar a “barriga” do “status-quo”, mesmo que para isso não tenham voz alguma e recebam como compensação, migalhas!!!
Jovens!! Vamos lá pensar grande!!! Vamos lá fazer grande!! Let’s take our country back!!
Chegou a altura de mudar para um “Moçambique que seja Para Todos”!!!
8 comentários:
caro jonathan,
relaxe um pouco. estás zangado (hehehe). bem, vou discordar um pouco contigo no referente ao uso da palavra criatividade. deixe-me antes dizer que as palavras tomam o seu próprio sentido em função da forma como as usamos. agora, não vejo como é que na política se tenha que se restringir o uso de algumas palavras. acho que seria se politiquicimente correcto.
estou eu interessado em saber o contexto em que a palavra foi usada no retiro. talvez foi no contexto de que na operacionalização dos planos os governantes devem começar a pensar outside the box? ou talvez que devem juntar os elementos mais criativos? isso é que me preocupa.
abraços
Caro Bayano!
As palavras é que devem estar zangadas!! Eu cá tou relaxado "que nem" um jumento, hehe!!
Concordo contigo que as palavras "não sejam algemadas" e a sua utilização seja restringida, seja qual for o cenário! Essa, de certeza, não foi a minha intenção aqui! Acho que, pelo texto, está clara a minha posição, em relação ao contexto em que foi utilizada: "Avaliação da execução do plano quinquenal, quando falta apenas um ano para o seu termino"!
Podemos usar "criatividade" na altura de elaborar planos e na definição da maneira como iremos materializá-los! Na altura de avaliarmos o seu estágio de execução, temos que olhar para as premissas, para os meios disponiveis e disponibilizados, para os constrangimentos observados, suas causas e determinar os factores correctivos a implementar!! Se existe mesmo um plano, nao é complicado que cada Ministério conheça estes "elementos concretos" e saiba e nos diga que medidas vai adoptar!!! Falar de "criatividade" nesta altura do campeonato soa, como referi anteriormente, um apelo a "improvisação" e carrega consigo muito de abstracto, quando são necessárias acções enérgicas e vigorosas para mudar este estado de coisas!! A pergunta é: "Existem planos?? Sabe-se o que se deve fazer?? Ou desde o primeiro dia do quinquénio andamos aqui 'ao Deus dará'??"
COCORICO, COCORICO, COCORICO.
Mais do que nunca ficou claro que o retiro de Namaacha foi uma sesão alargada da Comissão Política da Frelimo custeada pelo Estado. Porquê a Frelimo não custeada os seus trabalhos, suas sessões? Só num país onde a maioria dos seus cidadãos, onde os jornalistas na sua maioria, onde as organizações civis são uma lastima, não se questiona do uso ilegal dos bens do Estado para fins partidários, só se deixa passar o que Guebuza fez e faz sempre. Eu gostaria de ver se haverá quem possa controlar os custos das viagens e estadia de Pacheco, Chomera e outros quando vão e estão em Sofala a trabalharem no partido.
Porquê não se questiona sobre tanto dinheiro do Estado que se usa ilegalmente? Não será isto também a falta de contribuicão dos economistas, esclarecendo-nos quão todo o dinheiro serviria para apetrechar as bibliotecas, as faculdades, os hospitais, as escolas, etc? Imagine-se o valor gasto em Namaacha, o que se gasta nas ditas governacões abertas em que Filipe Paunde, SG da Frelimo confirmou que são meras campanhas eleitorais, as viagens incessáveis da Primeira-Dama, etc, etc?
O Mocambicano precisa de acordar e assumir que tudo que está nos cofres do Estado, nem que em donativos ou dívida externa pertence a ele e é ele quem pagará.
As festanças que estamos a assistir não são custeadas pela perdão da dívida? Alguém se lembra como muitos, organizações nacionais e internacionais, individualidades, se empenharam para que a perdão fosse uma realidade? Alguém se lembra das discussões que tivemos quando Moçambique beneficiou-se do alívio da dívida externa? O que estavamos a especular não é das coisas que estamos a assistir agora? Eu me lembro de tudo e continuo a falar disso, só que muitos esqueceram-se totalmente (ou fazem-se de ter esquecido) e lembrar-se-ão quando o país (os governantes sem política de austeridade nem de investimento sustentável) começar a lhes mobilizar para a próxima campanha de perdão da dívida externa.
Oba! Quanta maior forem as opçoes, melhor serao as escolhas(?)!
E' isso Umbhalane!!
Ajuda-la' a acordar este povo com o seu canto de galo!!
Caro Reflectindo!!
Nao existe separacao de poderes e a estrutura "top-down" nas hostes governativas deixa as instituicoes que deveriam fiscalizar estas mazelas, com as "maos atadas"!! Os media tambem comem na mao do executivo!! O que esperar deles??
Temos que reforcar a nossa cidadania, caso contrario, iremos observar este estado de coisas indefinidamente!!
Amiga Ximbitane!!
I'm a bit affraid I did not quite understand your comment!
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