14 julho 2009

Na Ressaca da Polémica Ponte “Armando Emilio Guebuza”!!



Outro dia estava falando no “chat” e depois recebi alguns emails de uns amigos aqui da blogosfera, “reivindicando” que este blog os tem “afugentado” (leia-se, os inibe a postar um comentário, pese embora leiam as postagens) porque ultimamente o “Desenvolver Moçambique” virou muito “político”!!

Really!?! Política agora causa uma forma especial de “paralisia” aos bons cidadãos desta Pátria!?! Então, não me admira nada que nesta nação, “tudo” tenha virado “político”: o guarda do mercado é politico; o polícia de transito é político; com essa lei bizarra da “Violência Doméstica” frescamente promulgada, se não era, o marido Moçambicano terá que virar rapidamente político; a couve que o povo come todos os dias, para se deixar comer assim tanto, sem reclamar pelos seus legitimos “direitos vegetais”, só pode ser política; o shampoo que não produzimos e as nossas “socialites” fizeram seu artefacto indispensavel é politico!!

Bom, com tanta “política” enraizada nas nossas vidas, os Moçambicanos não têm como escapar a esta recentemente descoberta, forma de paralisia (física?mental?).


Blogs, “as much I am concerned”, são ferramentas de grande utilidade para perceber “onde andam as cabeças” de uma sua particular audência (neste caso, a Moçambicana). Se eu fosse tão “naive” a ponto de, de 1 a 30, abordar apenas matérias ligadas só e somente só, a “Arquitectura, Construção e Engenharia Civil”, eu tenho a noção que não estaria a falar para o meu povo. O “blog” permite-me perceber que, quem aqui mais consulta essas matérias, são cidadãos do/no Brasil ou Portugal. Dos Moçambicanos (ou em Moçambique), vejo uma tremenda preocupação com “pobreza absoluta”, “7 milhões” e com alguma insistência, “educação”! Mas acabei chegando a conclusão que, o que move os Moçambicanos mesmo, são os assuntos de uma ou outra forma associados a “política”!! É como se a política fosse um dos grandes empecilhos ao progresso das nossas vidas e do nosso país! É como se nós Moçambicanos estivessemos reféns da política!! E, é bem possível que estejamos de verdade!!


Mas eu não condeno a ninguém!! Nós não escolhemos os temas que queremos ver relatados nos “Média”!! O nosso dia-a-dia, o que ocorre na nossa sociedade, é que nos vai preparar gratuitamente essa refeição!!


Eu não vou condenar alguém que não esteja interessado em abordar temáticas ligadas a “Construção” quando tenho plena consciência que essa pessoa, desde que se “sentiu gente”, nunca ouviu falar de “política habitacional” ou que, nos outros países, o simples facto de ter um emprego se traduz automaticamente em garantia de obter em qualquer instituição bancária, um crédito para construir a sua habitação!! Que pachorra é que essa pessoa vai ter para com alguém que aparece a abordar realidades que ele não “sente” na vida quotidiana!! Casa propria, adquirida por meio de institui
çoes ou sistemas institucionalizados “in place”, sejamos fracos (e todos aqui sabemos), é para 99,99% dos Moçambicanos, realidade que se acredita existir apenas noutras galáxias.

Se falo de “construção”, falo de qualquer outro blog abordando matérias específicas, sejam, “Legislação”, “Economia”, “Administração”, etc. Apesar do contexto (e diga-se, carências) a todos os níveis, quantos blogs encontram “feedback” quando falam desses temas??


Por exemplo, eu queria “engenharia civilmente” falar sobre a ponte no rio Zambeze em Chimuara/Caia, mas o país está em “turbulência” por causa da atribuição do nome àquela infraestrutura, justamente porque algum político que tem consciência que, “muito pouco tem feito pelo seu povo”, quer ganhar protagonismo de forma imerecida e inapropriada!! Nos países onde os políticos trabalham de verdade, as pontes geralmente recebem, pura e simplesmente, o nome do rio que atravessam!! Não é por ostentar o seu nome (do político vivo) que a população vai cravar nas suas mentes que, tal político, de facto mostrou serviço! De facto, uma atitude similar de “auto-exaltação” pode significar o fim "precoce" (nalguns casos, tardio) da sua carreira política!!

Nenhum povo que se preze, dá uma “second chance” a um político que, à toda arrogância e com provas bem documentadas deste "pattern", não pensa na “exaltação” da sua terra, das suas gentes, do seu povo, dos seus costumes, mas apenas da sua pessoa!!


Percebem agora, quando digo entender que o “Moçambicano anda armadilhado, completamente refém da política, nas suas vidas”??


Como é que num país como este, “política” não há-de ser o pão nosso de cada dia?? Eu pelo menos, me dou ao tempo de perceber essa nossa condição deplorável, “crystal clear”!! Num país, onde a sua população “não tendo como”, tem obrigatoriamente que pensar, falar, comentar, ler, etc, de 1 a 30 (do mês) sobre “política”, podem ter certeza duma coisa: “Algo vai seriamente mal e isso deveria servir de barómetro aos analistas orgânicos, que os cérebros das suas gentes, podem estar já a carburar, “towards serious change”!!


De outra forma, e, se a barulheira reflectisse “satisfação”, estaríamos a falar de matérias como “agricultura”, “habitação”, “negócios”, “pesquisa/investigação”, “indústria”, “jobs”, etc, sem que nenhuma destas (matérias) alienasse o tempo de antena da outra!!


P.S.1 – Em relação ao nome “polemicamente” proposto, tem se ouvido falar insistentemente de “bajuladores”/”escovas” (seria Felício Zacarias?) que querem assegurar o “tacho” no próximo quinquénio!! Mas a pergunta, ao estilo polémico deste blog, seria: “Qual é o papel do “beneficiário” (leia-se, o PR) nesta “celeuma” de atribuição do seu nome àquela infraestrutura?? Qual é a sua cota parte nisto tudo?? Ou devemos ser coagidos a pensar que, tal como todo o outro Moçambicano "average-Joe" que se encontra completamente “outraged” com esta situação, ele tambem é uma vitima, daquelas que se sente inclusive, apanhada de surpresa!!!

P.S.2 – Nenhum país que logrou atingir patamares altos de desenvolvimento, fê-lo fugindo ou se escondendo dos seus problemas!! No “building up” desses avanços sociais, económicos e tecnológicos, essas nações debateram ferventemente suas ideias, discutiram os seus problemas, exploraram várias alternativas, não correram a expurgar quem pensava diferente, mas tomaram essas ocasiões como oportunidades “soberanas” para refinar as suas próprias convicções!! A nossa habilidade e rapidez de perceber e pormos em prática estes preceitos, é o que, em última instância, vai ditar a trajectória que este país de enorme potencial vai seguir a curto, médio e longo prazos. Independentemente da diferença das nossas capacidades cognitivas herdadas a nascença, nós todos partilhamos a um certo nível, este “senso de percepção da realidade” que evita que, ao ouvirmos o rugido de um leão, corramos em sua direcção para abraçá-lo, mas procuremos de imediato, abrigo e protecção!!


“A verdade nunca muda!! O que muda é a nossa percepção sobre ela”!!

11 comentários:

JOSÉ disse...

Irmão Jon, observamos com inquietação que quem ousa questionar e pensar de modo diferente, corre o risco de ser rotulado com adjectivos pouco simpáticos. Infelizmente esta tendencia também se verifica na blogosfera.

É mesmo assim, a verdade nunca muda, o que muda é a nossa percepção sobre ela.

Abraço forte!

Jonathan McCharty disse...

Conta ai mano Jose'!
Debate de ideias, precisa-se! Nao ha maior imperativo nacional que esse. Quando se comeca a debater "pessoas", traduzindo aqui na blogsfera o que ocorre no nosso parlamento e instituicoes afins, e' bem possivel que quem assim procede, esteja desprovido de argumentos para o que esteja a ser discutido. E, essa e' uma tatica de desviar o assunto em discussao...

Um abraco e boa semana!

Júlio Mutisse disse...

Lá na subversividade das minhas ideias, abordei esta questão da ponte. Há de ser o post mais comentado do ano apesar de, em algum momento, termos fugido do tema.

Sem pôr em em causa os méritos da liderança governativa de Armando Emílio Guebuza que, aliás, inúmeras vezes enalteci, disse e repito que entendo que aquela ponte representa o sonho de gerações de moçambicanos, o materializar desse sonho que cruzou teimosamente a governação de Samora, Chissano até Guebuza pelo que, quele empreendimento deveria, quanto a mim, receber o nome que reflicta a sua importância para os moçambicanos no geral, que ultrapassa de todas as formas, a importância que, neste momento, atribuimos ao PR Guebuza com todos os méritos reconhecidos da sua governação.

Pode ser que um nome seja o "de menos" como sugeriu o Nelson lá no meu sítio, mas a termos que dar um nome com toda a pompa e circunstância, defendo um critério possível para a escolha daquele nome, que passe por cima de qualquer homenagem que queiramos fazer a Samora, Chissano e Guebuza que, de uma ou de outra forma, alimentaram o sonho de ver Moçambique com aquela infra-estrutura e se empenharam para tê-la. Thats my point. Defendo a ideia de um nome que capte o sentido, o simbolismo da ponte para a nação.

Jonathan McCharty disse...

Brada Mutisse!

Eu partilho plenamente o teu ponto de vista e diga-se, a coragem de expores a tua mente!! Muitas das vezes, o problema nao e' estarmos contra este ou aquele (falo de pessoas individuais e colectivas), mas que na nossa nacao haja um certo senso de "fairness and balance"!!

Eu devo dizer que achei uma ideia fantastica, o nome em Sena, simbolizando "Unidade" e que tinha sido inicialmente proposto! Depois de termos la mais a norte uma "Ponte de Unidade" nos unindo ao pais irmao mais intimamente ligado a nossa batalha pela dignidade humana, seria a vez de, no centro, no coracao desta nacao, lembrar a todos nos, esse espirito que nos deve unir a todos, mocambicanos "from all walks of life"! O nome da ponte e o seu simbolismo, seria um "reminder" constante, sobre esse imperativo da nacao caminhar una, como na decada de 60, o Rovuma uniu a juventude das varias regioes do pais!

Quando se tem este tipo de oportunidades de fortificar o ideal de uma Nacao que todos queremos ver unida e desenvolver-se a todos os niveis, deveria evitar-se no maximo possivel, admitar posturas reducionistas e alienadas! Quer queiramos, quer nao, a "Politica" em Mocambique continua a ser a encarnacao desses cancros atras referidos e ha' evidencia suficiente que, pouco ou nenhum esforco tem sido feito para mostrar as pessoas que nao existem um "NOS" e os "OUTROS"!!

Existe um MOCAMBIQUE, pelo qual devemos trabalhar!

Um abraco brada!

Jonathan McCharty disse...

Mutisse!

Esqueci-me de te perguntar no anterior comentario, o que achavas ter traduzido a tua entrada sobre a "Ponte", na "postagem mais comentada do ano", hehe!

ERRATA:
onde digo: "..deveria evitar-se no maximo possivel, admitar posturas reducionistas e alienadas!"

quero dizer: "...deveria evitar-se no maximo possivel, ADOPTAR posturas reducionistas e alienadas!

Júlio Mutisse disse...

Essencialmente, interesse pelo tema. Foi, mais uma chance, de nós que não fomos ouvido nesta questão do nome, dizermos o que pensamos.

Aconteceu um outro fenómeno, o regresso à velha forma de debater em que chamamos corruptos a tudo e todos, acusamos indiscriminadamente e não sustentamos as nossas posições. Isso motivou entradas e entradas em que se buscava aprofundamento das questões, a recusa pura e simples de "todo mundo sabe." Em parte, acabamos debatendo o puxa saquismo que era entrada de outros e não minha.

Reflectindo disse...

Bom, é interessante saber que há quem reclama que este blog tenha virado político. Mas é como dizes, eu também não condeno a quem assim acha.

Contudo, não tenho certeza que se o blog abordasse questões de Arquitectura ou Construcão Civil eu teria alguma vez contribuido neste blog, isso embora eu tenha alguma vez, no ensino médio, ter espreitado a disciplina de tecnologia.

Também me lembro que num blog muito frequentado da praca um cibernauta colocou uma questão matemática ninguém deu um feedback...

É que também uma conversa profissional não é para enquanto a política mesmo que tratando-se de uma área específica serve para todos. Não sou arquitecto pelo que não discuto arquitectura, mas discuto muito bem a política de construcão.

Mas brada, este é Mocambique e deves ter deparado com aquilo que deparo muitas vezes. Alguns familiares e amigos já me proibiram falar de política ao público. Alguns já disseram-me as razões.

Quanto ao nome da ponte já discuti que basta no Diário de um sociólogo. Que há outros méritos que uma propaganda política e ela ter teminado no seu mandato para se atribuir o nome da ponte a Guebuza não concordo. Lázaro Mabunda até recordou-nos da operacão producão, mas eu recordo-me de casos horríveis do seu mandato que não unem os mocambicanos como é a partidarizacão do Estado, explosão do paiol, mortes nas cadeias de Mogincual e Angoche, fuga definitiva de Anibalzinho, chamar os camponeses de preguicosos, transforma a esposa de rainha ou vice-presidente, um Presidente da República muito caro com as suas passeatas em quatro helicópetros que se não muito dinheiro do perdão da dívida externa negociado na tempo de Chissano onde um dos empenhados foi o falecido Prof. José Negrão, Mocambique estava na bancarrota. É verdade que a introducão dos 7 milhões é a coisa mais e muito positiva de Armando Guebuza, mas mesmo aqui há pontos negativos que qualquer político querendo poderá remove-los. Tem Guebuza a coragem de removê-los?

Todavia, why not "Ponte Armando Guebuza" if we have "Avenida Mohamed Said Barré" in Maputo?????

A propósito, vamos constituir duas equipas para avaliarmos bem o mandato de Guebuza. Uma equipa vai mencionar todas as coisas boas neste mandato e a outra vai mencionar todas as más. Depois vamos balancar tudo.

Alguém é capaz de me perguntar sobre a relevância disto, mas eu diria que em escolas de países democráticos deixa-se que os alunos ensaiem um parlamento (posicão, oposicão, partidos de diferentes ideologias), um governo: ministros, governadores, administradores, etc; um tribunal ou julgamento: juíz, advogado, arquido, queixoso, familiares, etc; jornalistas; sociedade civil, etc, etc.

Abraco

Reflectindo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Reflectindo disse...

NESTE POST FIZ ALGUMA CORRECCÃO DO ANTERIOR E ACRESCENTEI ALGO.

Bom, é interessante saber que há quem reclama que este blog tenha virado político. Mas é como dizes, eu também não condeno a quem assim acha.

Contudo, não tenho certeza que se o blog abordasse questões de Arquitectura ou Construcão Civil eu teria alguma vez contribuido neste blog, isso embora eu tenha alguma vez, no ensino médio, ter espreitado a disciplina de tecnologia.

Também me lembro que num blog muito frequentado da praca um cibernauta colocou uma questão matemática ninguém deu um feedback...

É que também uma conversa profissional não é para alguns enquanto a política mesmo que tratando-se de uma área específica serve para todos. Não sou arquitecto pelo que não discuto arquitectura, mas discuto muito bem a política de construcão.

Mas brada, este é Mocambique e deves ter deparado com aquilo que deparo muitas vezes. Alguns familiares e amigos já me proibiram falar de política ao público. Alguns já disseram-me as razões.

Quanto ao nome da ponte já discuti que basta no Diário de um sociólogo. Há outros méritos que uma propaganda política e ela ter teminado no seu mandato para se atribuir o nome da ponte a Guebuza? Lázaro Mabunda até recordou-nos da operacão producão, mas eu recordo-lhes de casos horríveis do seu mandato que não unem os mocambicanos como é a partidarizacão do Estado, explosão do paiol, mortes nas cadeias de Mogincual e Angoche, fuga definitiva de Anibalzinho, chamar os camponeses de preguicosos, transformar a esposa de rainha ou vice-presidente de facto, algo não previsto na CR, um Presidente da República muito caro com as suas passeatas em quatro helicópetros que se não fosse o dinheiro do perdão da dívida externa negociado na governacão de Chissano onde um dos empenhados foi o falecido Prof. José Negrão, Mocambique estava na bancarrota - mas esperemos que isso sentiremos mais tarde quando descobrirmos que não se usou o Perdão da Dívida Externa para investimento, mas sim para o consumo. É verdade que a introducão dos 7 milhões é a coisa mais e muito positiva de Armando Guebuza, mas mesmo aqui há pontos negativos que qualquer político querendo poderá remove-los. Quem realmente beneficia os setes milhões? Quem os gere? E a devolucão? Tem Guebuza a coragem de removê-los?

Todavia, why not "Ponte Armando Guebuza" if we have "Avenida Mohamed Said Barré" in Maputo?????

A propósito, vamos constituir duas equipas para avaliarmos bem o mandato de Guebuza. Uma equipa vai mencionar todas as coisas boas neste mandato e a outra vai mencionar todas as más. Depois vamos balancar tudo.

Alguém é capaz de me perguntar sobre a relevância disto, mas eu diria que em escolas de países democráticos deixa-se que os alunos ensaiem um parlamento (posicão, oposicão, partidos de diferentes ideologias), um governo: ministros, governadores, administradores, etc; um tribunal ou julgamento: juíz, advogado, arquido, queixoso, familiares, etc; jornalistas; sociedade civil, etc, etc.

Também, nessas escolas desses países ensaiam-se argumentos. Constituem-se grupos para num tema, um argumentar a favor e o outro grupo contra.

Abraco

Jonathan McCharty disse...

Irmao Reflectindo,

Sorry a demora em te fazer o reply.
De facto, ha quem se sinta paralisado por causa dos temas que abordamos aqui!

De facto, ja' o "headline" deste blog e' explicito o suficiente sobre os temas que, desde o inicio, aspiravamos retratar.

Tens razao quando dizes que "este e' Mocambique": ha' de facto, ainda muito medo em tratar questoes com frontalidade. Em nenhuma parte (e muito menos nos partidos) as pessoas sao incentivadas a produzir ideias e a expo-las. Temos uma sociedade que incentiva ao puxa-saquismo, dai esta praga de individuos que conhecem bem a realidade do pais, mas aparecem solicitos em todas as frentes a refuta-las, aldrabando assim aos seus patroes que "tudo esta' numa boa"!

Eu penso que o "record" de presente governacao e' bastante extenso e expressivo! Eu tenho duvidas que alguem, no seu pleno "bom senso" ache que a atribuicao do nome do PR aquela ponte e' meretorio!! Tenho serias duvidas!!

O falecido Carlos Cardoso ja' tinha profetizado: GUEBUZA NAO! Hoje estamos a ver o curso que o pais esta' a tomar, mas tenho a impressao que a atitude geral tem sido de "ignorar" completamente estas "red flags" que se levantam perversa e insistentemente! Faz-me lembrar uma passagem da autobibliografia de Malcolm X, em que aquele martir discutia a atitude dos judeus, que controlavam virtualmente todos os sectores na Alemanha, mas que se mantiveram impavidos e serenos, apesar de todos os alarmes, tendo muitos exclamado como que, em tom de surpresa, ja' nas camaras de gas: "Nao e' possivel que isto esteja a acontecer"!!

"Nao ha' coisa mais perigosa que a ignorancia em accao" - Goethe

"A verdade nunca muda! O que muda e' a nossa percepcao sobre ela"!

Um abraco e bom final de semana!

Reflectindo disse...

Só para provocar, notaste que neste tema aqui que julgo de muitíssimo importante e prioritário não houve participacão?